Resumo do capítulo Capítulo 206 A cirurgia começou de Amor Iniciado pela Intriga
Neste capítulo de destaque do romance Romance Amor Iniciado pela Intriga, Neves Cruz apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Tudo bem. Já que ela é anjo dele, mesmo que ela virasse demônio, ele lhe concederia tudo o que ela queria.
Era o que ele tinha prometido a ela.
Pensando por aqui, Renato reprimiu o choque e acenou a cabeça calmamente:
- Entendi. Faço arranjos agora mesmo.
Terminando a chamada, ele guardou o celular e caminhou em direção ao departamento de obstetrícia e ginecologia.
Em breve, Priscila recebeu o aviso da enfermeira de que podia entrar na sala de cirurgia.
Ela se levantou, olhando para a porta da sala de cirurgia. De repente, tinha dificuldade de mexer o pé.
Ela se lembrou de Bolino, que tinha a saudado de forma bem-educada. Isso a fez sentir a fofura da criança.
Além disso, ela tinha quase 27 anos. Nessa idade, uma mulher comum já é mãe.
Se ela tivesse relação conjugal com Leonardo quando se casou com ele, a criança dela teria a idade de Bolino mais ou menos e talvez fosse mais fofa do que Bolino.
Se ela nunca tivesse contato com uma criança, provavelmente entraria nessa sala de cirurgia sem hesitar.
Mas ela teve essa sensação verdadeiramente, de maneira que repentinamente ficou triste e resistente agora.
Ao ver Priscila mexer a barriga, morder o lábio e resistir a entrar, André caminhou para ela e perguntou:
- Querida, o que está errado?
- Priscila, o que aconteceu? - no outro lado, Carlos também se levantou da cadeira, por não querer perder para André.
Priscila respirou fundo e revelou o sentimento diretamente, sem ocultar:
- Eu…estou um pouco resistente a desistir desse bebê agora.
Ouvindo isso, André e Carlos se entreolhou.
André abriu a boca primeiro:
- Porque de repente ficou resistente?
Carlos também olhou para ela.
Priscila abaixou a cabeça:
- Talvez eu não pudesse ser tão cruel para tomar essa decisão.
- Entendo. Afinal, é uma pequena vida. Mas Priscila, a cirurgia já está preparada e não tem tempo para se arrepender. Você só pode desistir desse bebê - disse Carlos seriamente.
Ele gosta dessa mulher, mas não significa que ele espera que ela tenha bebê do outro.
Portanto, ele não podia aguardar mais para que esse bebê desaparecesse o mais rápido possível.
André, que tinha a mesma ideia, acenou a cabeça em alinhamento com Carlos:
- Sim, querida. Pense o que você tinha dito. Você disse que não ama esse bebê, não quer ter filho com um homem desconhecido, nem deseja que seu bebê seja um bastardo sem reconhecimento do pai, nem amor da mãe. Portanto, ao invés de deixar esse bebê sofrer no mundo, é melhor não lhe dar à luz.
Priscila vinha apertando a sua mão que colocava na barriga.
É verdade, foi combinado desde o início.
Como é que ela pode deixar esse bebê sofrer de desprezo das pessoas só por causa da fofura de Bolino?
Ponderando, Priscila fez um sorriso pálido:
- Têm razão. Vou entrar.
Ambos André e Carlos tomaram um fôlego, pelo que Priscila voltou à ideia inicial.
- OK, estamos à sua espera aqui fora. - André tocou os ombros de Priscila.
Priscila puxou o canto de boca, fez um aceno e entrou na sala de cirurgia.
Logo que ela entrou, um médico também entrou com várias enfermeiras.
Ao ver o médico coberto de bata cirúrgica verde, touca e máscara, Carlos tocou seu queixo com desconfiança.
- O que está errado? - André notou a expressão dele e perguntou.
Carlos fixou o olhar na porta da sala cirúrgica, que se fechava devagar:
- Aquele médico é muito familiarizado e parece que tinha o visto em algum lugar.
André não levou a sério:
- Talvez seja um médico que você viu por acaso quando veio.
- Tem razão. - Carlos realmente não podia recordar. Acenando a cabeça, ele não pensou mais e voltou a sentar-se na cadeira.
Nesse momento, veio um som de rodas.
André e Carlos viraram a cabeça e viram Zeka empurrar Leonardo para cá. Os dois tinham expressões distintas.
- Olá, Leo. - Carlos o cumprimentou em tom significativo.
Leonardo acenou a cabeça.
Sem enxergar a estranheza, André perguntou em voz desagradada franzindo as sobrancelhas:
- Leonardo, você veio fazer o quê?
Leonardo prestou uma olhada indiferente a ele, sem lhe ligar. Depois, perguntou a Carlos:
Em breve, ela sentiu a cabeça tonta e as pálpebras pesadas.
A seguir, fechou os olhos e adormeceu rapidamente.
Renato colocou as luvas, caminhou para cá e deu uma olhada em Priscila deitada na mesa de cirurgia.
Era a primeira vez que ele a observava de perto.
Ela tem aparência boa, um pouco mais bonita do que Camila. As suas caraterísticas também são mais delicadas do que Camila.
Não é à toa que Camila tem tanta inveja dela.
- Como está a anestesia? - Renato recolheu o olhar e perguntou em voz fria, enquanto limpava uma faca cirúrgica cuidadosamente.
A enfermeira respondeu rápido:
- Segundo a sua ordem, só injetamos 30% de anestesia. Ela acordará em cerca de 20 minutos e seus sentidos corporais retornarão também.
Renato fez um aceno para dizer OK.
Camila já disse: se quiser que Priscila morra dolorida e miserável, 30% de anestesia é o melhor método.
Quando ela acordar após 20 minutos, com os sentidos corporais recuperados, ela vai sentir o sofrimento de seu corpo ser cortado pelas ferramentas cirúrgicas gélidas.
Em outras palavras, ela vai morrer de dor.
A enfermeira não sabia a ideia de Renato e perguntou confusamente:
- Diretor Renato, porque só injetou 30% de anestesia? Caso a paciente acorde durante a cirurgia…
- A paciente é alérgica à anestesia e 30% é o máximo que ela pode aceitar. Vou terminar a cirurgia o mais rápido possível antes que ela acorda. - Renato a interrompeu, sem a deixar terminar as palavras.
A enfermeira não suspeitou da fala dele. Afinal, ele é especialista cirúrgico conhecido nacional e internacionalmente, também é o mais jovem. A enfermeira acenou a cabeça:
- Tá, é assim que é.
- OK, vamos começar a cirurgia. - Olhando Priscila na mesa cirúrgica, Renato disse em voz fria.
Não só a voz dele era fria, como também o olhar, que não tinha nenhuma sensação, como se Priscila fosse um animal que estava prestes a ser dissecado, não uma paciente.
Até a enfermeira não se controlou a fazer um arrepio.
A cirugia começou.
A enfermeira retirou o pano cirúrgico verde na barriga de Priscila.
Renato viu a mão de Priscila na barriga e franziu as sobrancelhas:
- O que vocês estavam fazendo ao aplicar a anestesia? Porque ainda deixam a mão do paciente colocar por aí?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor Iniciado pela Intriga
Gente a quanto tempo sem atualizar. Que isso ?...
Por favor atualizem...
Atualizem por favor...
Mais capítulos por favor!!!...
Ótimo!!! Mais capítulos por favor...
Muito bom!!...