Amor Iniciado pela Intriga romance Capítulo 208

Renato notou isso, cujo olhar se escureceu um pouco.

Parece que Leonardo se importa com Priscila mais do que ele imaginava. E Camila?

Quanto de seus sentimentos por Camila ainda resta ao Leonardo?

- Não há nada de grave com a saúde dela e basta descansar por um tempinho. Eu ainda tenho trabalho a fazer no seguinte. Priscila vai ser transferida para a enfermaria geral daqui a pouco e já pode receber alta após acordar. - Depois de dizer isso, Renato foi embora.

Logo após a sua saída, a enfermeira saiu empurrando Priscila.

André e Carlos avançaram para verificar apressadamente. Tal como o que disse Renato, ela não foi operada e o rosto dela também estava macio e vermelhinho.

Podiam ver, através disso, que Renato realmente não fez mal a Priscila. Os dois homens tomaram um fôlego finalmente.

Leonardo não se aproximou para verificar. Mesmo sentado na cadeira de rodas, podia ver claramente a mulher deitada na cama.

Ao vê-la sã e salva, ele finalmente afrouxou o coração bem apertado.

Em breve, Priscila foi empurrada para a enfermaria geral.

Depois que a enfermeira arrumou tudo, Carlos e André entraram sem poderem esperar mais.

Leonardo não entrou. Sentado na cadeira de rodas à entrada, ele só olhava para eles de longe.

Enquanto via a atenção e preocupação que Carlos e André prestavam a Priscila, ele até tinha inveja de que esses homens podiam cuidar dela abertamente.

Além disso, ele tinha uma ligeira frustração, por desgostar que eles cercassem ao lado de Priscila.

Sentindo a opressão exalada pelo presidente Leonardo, Zeka sabia a razão sem precisar de pensar. Ele tocou o nariz:

- Presidente Leonardo, que tal entramos também?

- Não. - Leonardo abaixou as pálpebras.

Com tantos homens ao lado, já não precisa do acompanhamento dele, pois não?

- Vamos voltar. - Leonardo mexeu os lábios finos, com dificuldade de esconder o ciúme.

- OK. - Zeka segurou a cadeira de rodas e fez uma virada em direção ao elevador.

Presidente Leonardo, é melhor você entender, o mais rápido possível, quem é a mulher que você realmente ama.

Caso contrário, quando a Sra. Priscila se apaixonar por alguém outro, tudo será tarde.

Carlos notou a saída de Leonardo, mas não pediu para que ele ficasse, nem se despediu dele.

Nada de brincadeira. Apesar de serem amigos, eles também são inimigos de amor. Porquê pedir a permanência do inimigo de amor para causar problemas para si?

Portanto, Leonardo foi embora aborrecido por causa deles.

Após cerca de 10 minutos, Priscila vinha acordando, com o fim do efeito da anestesia.

Com os cílios tremidos, ela abriu os olhos e viu o teto branco. Vendo o cobertor branco no corpo, ela percebeu onde estava.

- Querida, você acordou! - Ao ver Priscila piscar os olhos, André deixou a garrafa na mão apressadamente e se aproximou dela, cheio de alegria.

Priscila virou a cabeça para ele:

- Quando é que eu saí da sala de cirurgia?

- Uns 10 minutos atrás. - André disse depois de recordar um pouco.

Priscila se surpreendeu:

- Uns 10 minutos atrás?

Ela acordou em um tempo tão curto?

Obviamente, não é científico.

- O que está errado, querida? - André olhou para Priscila.

Priscila reprimiu a surpresa e abanou a cabeça:

- Eu estou bem, só estou um pouco chocada pelo que acordei tão rápido. Aliás, minha cirurgia…

Antes de acabar as palavras, ela se lembrou de algo de repente e passou a tocar a sua barriga.

Sem dor!

Não é à toa que ela achava ter ignorado algo: a barriga não lhe doeu.

Afinal, o que aconteceu?

Acaso foi aplicada a anestesia regional, de maneira que acordou tão rápido?

Mas também não deveria ser assim. No caso de anestesia regional, ela não adormeceria.

Priscila achava cada vez mais estranho e se apressou a tirar o cobertor e a roupa para ver a sua barriga.

Ao ver a sua barriga sem ferida, ela se encontrou mais confusa:

- Eu fui operada ou não?

Ela olhou para André com confusão.

André estava pregando os olhos na sua barriga de pele clara e macia, com seus olhos quase saltando para fora.

Ele só recolheu a expressão obcecada quando ouviu a pergunta dela. Após uma tosse leve, ele respondeu sorrindo:

- Claro que não.

- Não? - Priscila se sentou na cama abruptamente e franziu as sobrancelhas. - Porquê?

- O médico disse que você não está apta para fazer cirugia no momento, considerando o seu estado de saúde. Vai operar quando você se recuperar bem - André explicou.

Priscila mexeu os lábios:

- OK, então foi isso.

Ela abaixou a cabeça, tocou a barriga e se viu um pouco preocupada.

Após um tempo, ela não sabia se ainda poderia tomar essa decisão cruel.

Quando ouviu dizer que o bebê ainda estava na barriga, ela até tomou um fôlego.

- Priscila, você acordou! - Nesse momento, veio a voz de Carlos fora da porta.

Priscila levantou a cabeça para ele e fez um aceno.

Carlos entrou sorrindo:

- Que rápido. Enquanto eu fui solicitar alta para você, você já tinha acordado.

- Obrigada. - Priscila sorriu para ele.

- Por nada. Foi só uma corrida. - Carlos abanou a mão e acrescentou. - Já que você acordou, vamos embora.

Quando Priscila estava para acenar a cabeça, alguém tocou a porta da enfermaria.

Os três olharam para lá simultaneamente e viram Renato, que estava em avental branco.

Perante os olhares dos três, Renato voltou a colocar as mãos nos bolsos:

- Acordou?

- Você veio para fazer o quê? - André franziu as sobrancelhas, obviamente desagradado com a chegada dele.

Renato o ignorou diretamente e olhou para Priscila:

- Quero falar com você.

Priscila semicerrou os olhos e acenou a cabeça:

- OK.

- Então, por favor, peça aos dois para saírem por um momento. - Renato apontou para André e Carlos.

Carlos comprimiu os lábios:

- Tem algo que não pode dizer na nossa frente?

- Nós não podemos ouvir? - André estava em alinhamento com Carlos.

Ao invés de os responder, Renato só fixava o olhar em Priscila.

Priscila sabia que ele estava aguardando que ela pedisse a saída dos dois. Senão, ele não diria nada. Portanto, ela esfregou a testa e concordou:

- André, Carlos, podem sair primeiro.

- Querida… - André se viu resistente.

Priscila comprimiu a boca:

- Saia.

André abriu a boca e ainda queria dizer algo, mas foi impedido por Carlos:

- Tá, já que ela nos pediu para sairmos, vamos ficar fora.

André não tinha jeito e só podia concordar.

Mas antes de sair, ele lembrou Priscila especialmente em voz baixa:

- Querida, tenha cuidado com ele. Ele é pessoal de Camila e poderia prejudicar você por conta de Camila. Se você achar alguma estranheza, grite em voz alta e vamos entrar para te salvar.

Priscila achou engraçado, mas também se sentiu comovida:

- OK, entendi.

Vendo que ela guardou na cabeça, André endireitou o corpo e saiu com Carlos.

Ao passar por Renato, André não se esqueceu de lhe dar uma olhada de advertência.

Renato curvou os lábios e só abriu a boca após a saída deles:

- Esses dois protetores são bastantes bons.

- Eles não são protetores, mas são os meus melhores amigos. - Priscila o corrigiu.

Renato encolheu os ombros, sem rebater. Depois, caminhou para o leito.

Priscila olhou para ele:

- O que quer falar comigo? Lembro que não tivemos relacionamento, nem nos conhecemos. Por isso, acho que não temos nada para conversar.

Antigamente, ele ouviu dizer sobre Renato, porque era um talento muito famoso da área de saúde. Ela tinha o visto de longe uma vez, mas nunca tinha falado com ele.

Portanto, quando Renato disse ter algo para falar com ela, ela se encontrou bastante surpresa.

- De fato. Antes de hoje, eu também achava não ter nada para dizer a você. Afinal, não somos as mesmas pessoas. Mas agora é diferente. - Renato puxou uma cadeira e se sentou ao lado do leito.

Priscila comprimiu os lábios:

- Qual é a diferença?

- Seu pulso. - Renato fixou o olhar no pulso esquerdo dela.

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