Amor Iniciado pela Intriga romance Capítulo 75

Priscila pensou por alguns segundos e disse:

- Dessa forma, você pode negociar com os presidentes desses bancos para ver se eles podem mudar de ideia. A propósito, pergunte se Edson está nos prejudicando.

- Ok - a secretária Teodora respondeu, então pensou em algo e perguntou de novo. - Você quer contar ao presidente André sobre isso?

- Não - Priscila disse balançando a cabeça. - Ele vai gerir sua empresa agora, e eu não quero o incomodar.

- Sim - Teodora respondeu

Pouco tempo depois da saída da secretária Teodora, Maristela, do departamento financeiro, chegou.

- Presidente Priscila, qual é o problema? Acabei de receber uma ligação de cobrança de dívidas de vários bancos, nos pedindo para pagar o empréstimo o mais rápido. Estes empréstimos não foram feitos há pouco tempo? Por que temos que pagar dívidas tão cedo? - Maristela caminhou até a mesa de Priscila e perguntou.

Priscila tocou seu nariz e disse:

- Você não viu isso? Alguém está conspirando contra nós.

- Quem? - Maristela deu uma tapa na mesa.

Uma luz fria brilhou nos olhos de Priscila, disse:

- Acho que Edson podia fazer isso, mas ainda não há evidências.

- Não há pressa em encontrar evidências. O mais urgente é resolver o problema do financiamento atual logo. Os principais fundos que sustentam a operação da Caju Delight são os empréstimos desses bancos. Se pagarmos as dívidas, Caju Delight irá em falência. - Maristela disse com a voz irritada.

Priscila franziu os lábios vermelhos.

Ela sabia a gravidade do problema.

- Presidente Priscila - a batida na porta soou de novo.

Priscila olhou para a porta.

Teodora ficou à porta e balançou a cabeça, disse:

- Eu negociei com os presidentes desses bancos, alguns bancos que não emprestaram dinheiro já nos recusaram. E alguns que já concederam empréstimos pediram para que reembolsássemos o empréstimo logo. Presidente Priscila, o que devemos fazer?

Priscila apertou a palma e perguntou:

- Então eles disseram que Edson pediu para eles fazerem isso?

- Não, eu perguntei a eles, e eles não responderam claro, como se estivessem com medo de alguém. - A secretária Teodora respondeu.

- Os bancos são estatais. Como eles podem ter medo do chefe de uma empresa privada? - Maristela franziu a testa.

Priscila estreitou os olhos e disse:

- A menos que quem os ordenou não fosse Edson, mas dos governos.

- Presidente Priscila, quando você teve problemas com o governo? - Maristela perguntou com seriedade.

Confusa, Priscila balançou a cabeça e disse:

- Eu não sei.

Ela teve um negócio com os departamentos oficiais por causa de terreno.

Mas dessa vez, ela não ofendeu eles.

- Esqueça, pense nisso depois. Presidente Priscila, vamos nos apressar e resolver a questão do financiamento -, Maristela disse.

Priscila fechou os olhos cansados e disse:

- Teodora, entre em contato com os presidentes dos bancos que concederam empréstimos, diga que vou os convidar para jantar no La Vienna Palácio.

Ela não podia fazer nada para os bancos que não emprestavam para ela.

Mas para quem fez empréstimos, ela teve que os fazer desistir da ideia de pedir reembolso, caso contrário a Caju Delight estaria em falência.

- Ok - a secretária Teodora assentiu.

Priscila olhou para Maristela e disse:

- Arrume os contratos de empréstimos e venha comigo.

- Ok - Maristela cantarolou.

Uma hora depois, as duas chegaram ao La Vienna Palácio.

Este era o único hotel sete estrelas da cidade, que pertencia ao Grupo Kaiser.

Uma refeição mais comum daqui podia custar a renda de uma família média por um ano.

Além disso, Priscila também reservou uma sala privada e encomendou muitos pratos melhores para entreter esses presidentes, mostrando sua sinceridade.

Esses presidentes desfrutaram de um tratamento de nível alto, e não era bom não dizer nada. Então eles revelaram a pessoa que ordenou fazer isso, o sobrenome era Fontes.

- Presidente Priscila, acho que existe apenas um dignitário chamado Fontes, e essa é a família Fontes do bairro Namkon - Maristela se virou um pouco e disse no ouvido de Priscila.

O homem engasgou e disse:

- Está tudo bem. Em suma, se apresse e encontre o jovem mestre, o homem não vai durar muito tempo.

- Entendi - Maristela respondeu com relutância.

Terminada a ligação, ela tirou a ponta do cigarro da boca e foi até a sala privada.

Assim que caminhou até a porta do sala, ela viu os presidentes dos bancos saindo.

Priscila estava logo atrás deles, sorrindo para eles.

Mas Maristela podia ver que seu sorriso era relutante, com uma pitada de tristeza.

- Presidente Priscila - depois que todos os presidentes foram embora, Maristela perguntou. - A senhora está bem?

Priscila se virou, voltou para a cadeira na sala e se sentou:

- Não, eles ainda não querem se comprometer, mas eu tentei o meu melhor e conseguir três dias, e eles pediram a Caju Delight para pagar o empréstimo dentro de três dias.

- Três dias… - Maristela curvou os lábios e disse. - É o suficiente!

- Como assim? - Priscila olhou para ela com desconfiança.

Maristela disse com um sorriso:

- Não se preocupe, presidente Priscila. Prometo que depois de três dias, esses bancos não cobrarão mais dívidas, e os bancos que não emprestaram também mudarão de ideia para continuar emprestando para nós, porque a família Fontes terá problema.

Olhando para sua expressão afirmativa, Priscila percebeu algo e disse:

- Você fez alguma coisa?

Maristela sorriu e não disse nada.

Priscila determinou que sua identidade não era simples.

Achava que aquela ligação que ela tinha acabado de fazer era importante.

Pensando nisso, Priscila se levantou e se curvou para Maristela.

Maristela se assustou e a levantou:

- Presidente Priscila, o que você está fazendo?