Amor Morto, Casamento Absurdo romance Capítulo 115

Não era realmente culpa dos empregados por parecerem preguiçosos, mas sim daquele Bruno, que ultimamente parecia outra pessoa, bebendo até muito tarde todas as noites e, quando chamado pela manhã, explodia de raiva.

Diante da insistência de Luciana, o empregado teve que criar coragem para chamar Bruno.

Como era de se esperar, Bruno o xingou severamente.

Só quando Luciana subiu pessoalmente, Bruno finalmente desceu.

Pérola já estava no meio da gestação e, se demorasse para comer, sentia muita fome.

Ela estava prestes a pegar um pedaço de ovo frito quando recebeu um olhar severo de Luciana. “Seu marido ainda não chegou à mesa e você já vai começar a comer?”

Pérola imediatamente largou os talheres e tentou se justificar com um sorriso: “Mãe, eu estava com muita fome, por isso agi assim. Não voltarei a fazer isso.”

Luciana demonstrou, com a expressão, que era assim que esperava.

Quando Rodrigo desceu, Pérola já estava faminta e acabou comendo um pouco apressadamente.

Rodrigo sentou-se com certo desagrado e, ao contrário do habitual, daquela vez não se sentou ao lado de Pérola, mas sim a dois lugares de distância.

Por algum motivo, ultimamente, ele sentia um certo desgosto ao olhar para Pérola.

Antes, ela nunca comia daquele jeito, sempre muito educada e discreta. Agora, ele não sabia o que tinha acontecido; parecia alguém que vinha de um lugar assolado pela fome.

Comia vorazmente!

Pérola, por sua vez, não percebeu o olhar de desprezo no rosto de Rodrigo. Quando terminou de comer, limpou a boca e, com um ar delicado e olhar suplicante, voltou-se para Rodrigo.

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