Amor Morto, Casamento Absurdo romance Capítulo 130

130 /530

Pérola cerrou os dentes de raiva, mas precisou primeiro acalmar Nanto. “Irmão, você pode falar comigo sobre isso, mas não conte para mais ninguém. Aquela Zenobia, aquela miserável, eu vou fazer ela pagar caro por isso!”

Nanto sentiu-se indignado, mas não teve alternativa. Naquele momento, ele estava todo machucado, acamado, mal conseguia se mexer, quanto mais sair para procurar Zenobia e se vingar.

O rosto de Nanto inchou tanto que parecia uma cabeça de porco, e ele já nem falava direito, tamanha era a indignação estampada em sua expressão. “Merda! Ela fez tudo isso e eu ainda não posso falar nada?”

Pérola respirou fundo. “Você foi sequestrado, apanhou, consegue encontrar quem fez isso ou alguma prova? Você mesmo não sabe nem onde foi agredido, quanto mais encontrar evidências. Mas a Zenobia pode ter provas, e se isso vier à tona, minha posição na família Soares pode ser prejudicada. Se o Rodrigo souber que eu mandei alguém atrás da Zenobia, minha imagem também vai ficar manchada.”

Nanto começou a chorar alto. “Pérola, por causa da sua imagem, eu, seu irmão, vou engolir esse sapo, mas promete que vai me vingar, não deixa a Zenobia pensar que nossa família Barros é fácil de ser humilhada!”

Ao ver Nanto, antes sempre elegante e confiante, agora deitado na cama como um inválido, Pérola sentiu-se mal.

Aquela Zenobia sempre fingiu ser boazinha.

Ninguém imaginava que ela fosse uma mulher tão perversa!

Pérola apertou os dentes. “Zenobia, você ousou mexer com alguém da família Barros? Você não faz ideia do que está fazendo. Se eu deixar você escapar dessa, nem mereço meu sobrenome!”

Ela controlou as emoções e perguntou em tom investigativo: “Foi a família Sampaio que interveio e por isso você não conseguiu agir contra Zenobia? Então ela tem alguma ligação com eles?”

Pérola percebeu imediatamente algo estranho. Pelo que sabia, Franklin, o filho da família Sampaio, tinha fama de ser bem mulherengo.

“Foi a família Sampaio, sim. Tenho certeza da informação. Se fosse outra pessoa, você acha que eu teria medo?”