Luciana demonstrou uma expressão de total autoconfiança; ela veio ali justamente para causar confusão.
Ela queria aproveitar que todos os convidados da família Lacerda estavam presentes, quanto maior a confusão, melhor.
Caso contrário, Zenobia, aquela garota atrevida, realmente pensaria que era fácil intimidá-la!
Depois de ter sofrido tal humilhação silenciosa, se Luciana não desse uma lição em Zenobia, então não mereceria ser chamada de Luciana.
Luciana lançou um sorriso frio e olhou para Filomena. “Quando não soube educar a própria filha, não sentiu vergonha? Agora, de repente, percebe que é vergonhoso? Se não fosse a minha família Soares ter disciplinado sua filha por alguns anos, ela não sei que tipo de arrogância teria desenvolvido!”
Zenobia conteve o fôlego e fixou os olhos em Luciana.
No mundo, de fato, existiam pessoas tão irracionais assim, com a cara de pau mais grossa que qualquer muro.
O rosto de Filomena alternava entre vermelho e roxo. Ela sabia que Luciana era autoritária, mas uma coisa era ser autoritária, outra era agir assim justo no dia do banquete, claramente querendo criar problemas para a família Lacerda.
Quando Filomena se preparava para tentar persuadir Luciana com mais gentileza, Zenobia se aproximou e ficou ao lado de Filomena, virando-se para ela com um leve sorriso. “Mãe, vá recepcionar os convidados. Mesmo sendo a última rodada do bufê, ainda precisamos cuidar bem deles, não é verdade?”
Filomena suspirou suavemente e não teve escolha a não ser se retirar para atender aos convidados.
Assim que Filomena saiu, Zenobia falou diretamente: “Se você não pretende pedir desculpas à minha mãe, não vou insistir. Agora vou chamar a polícia.”
Se Luciana conseguiria ou não resolver as coisas na delegacia, era problema dela, mas Zenobia faria a parte que lhe cabia.
Luciana não tinha medo de confusão, mesmo que a situação fosse parar na delegacia; não importava onde a briga chegasse, ela queria cumprir seu objetivo.


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