Zenobia não temia que ele descobrisse a sua privacidade?
Dizia-se que o celular dos homens sempre guardava segredos.
Quando Zenobia pegou o celular de Gildo, foi como se estivesse segurando uma batata quente.
Na parte superior da tela, começaram a aparecer notificações de mensagens.
Uma atrás da outra, sem parar.
Zenobia temia, sem querer, acabar tocando e abrindo alguma delas.
Apressada, devolveu o celular para Gildo, dizendo: “Tem... tem alguém te mandando mensagem.”
Gildo deu uma olhada rápida para baixo. “Ah, estou dirigindo. Veja pra mim, por favor.”
Por um instante, Zenobia duvidou ter escutado direito.
Deixar ela ver?
Gildo empurrou novamente o celular para a mão dela.
A batata quente estava de volta.
Zenobia olhou para baixo e mudou para a tela do Whatsapp.
Eram algumas mensagens de trabalho.
Zenobia não entendeu, mas isso não a impediu de repassar cada palavra das mensagens para Gildo.
Depois de ouvir, Gildo arqueou as sobrancelhas. “Responda para o Sr. Jesus com uma mensagem de voz. Diga que estamos indo passar férias no Lago Encantado das Águas e, para assuntos de trabalho, ele deve procurar minha assistente.”
Zenobia apontou para si mesma. “Eu?”
Gildo olhou ao redor. “Tem mais alguém além de você aqui? Não me assuste.”
Zenobia balançou a cabeça.
De fato, não havia mais ninguém além dela.
Mesmo relutante, ela gravou uma mensagem de voz para o Sr. Jesus.
Logo depois, ele respondeu prontamente: “Desejo ótimas férias ao Sr. Paixão e à Sra. Paixão. Se a Sra. Paixão aceitar, gostaria de convidar vocês para um jantar qualquer dia desses.”
Zenobia olhou, um tanto constrangida, para a mensagem recebida.
Gildo riu suavemente. “Vai aceitar o convite dele?”

Verifique o captcha para ler o conteúdo
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor Morto, Casamento Absurdo