Franklin, sob o pretexto de conhecer um médico especialista em tratar queimaduras, pediu a Daiane as fotos que Zenobia havia lhe enviado.
Assim que recebeu as fotos, Franklin ligou imediatamente para Gildo.
“Tenho uma má notícia para te contar.” Franklin fez suspense.
Gildo estava no topo do edifício do Grupo Paixão, olhando para a região mais movimentada da cidade pela janela panorâmica.
Ele arriscou um palpite: “Flagraram algum escândalo do Fidel comigo? Já estou sabendo.”
Já havia orientado o departamento de relações públicas a lidar com esses assuntos.
Franklin negou: “Não, não, não é isso.”
“Então, qual é a má notícia?”
Gildo perguntou enquanto acendia um cigarro.
A fumaça subia, e o brilho da cidade parecia envolto por uma delicada névoa aos olhos dele.
“De acordo com uma fonte confiável de última hora, a mão da Sra. Paixão sofreu uma queimadura e formou uma bolha enorme. Fiquei até comovido quando vi.”
Gildo apagou o cigarro recém-aceso com rapidez, franzindo as sobrancelhas: “Quão grande é essa bolha?”
Franklin sorriu satisfeito do outro lado da linha: “Sr. Paixão, tenho fotos aqui. Se quiser ver, faço um preço camarada: um milhão, o que acha?”
“Você está querendo arrumar confusão?” Gildo retrucou, afiado.
Franklin não se importou: “Ah, sabe como é, ultimamente ando gastando muito tentando conquistar uma moça, despesas altas são normais, né? Me diz só, vai querer as fotos ou não?”
Gildo respirou fundo: “Peço para meu assistente transferir para você.”
“Combinado! Vou enviar agora mesmo, Sr. Paixão. Prazer em fazer negócios.”
A ligação foi encerrada.
Gildo já havia aberto a conversa com Franklin no Whatsapp, fixando o olhar na tela enquanto aguardava pelo envio das fotos, ansioso para vê-las o quanto antes.
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