Amor ou Dor? Devo persistir? romance Capítulo 9

Família Sampaio

Catarina mandou os garçons arrumarem os talheres, enquanto ela mesma servia a sopa para Ariela.

"Você voltou há alguns dias e eu não vi o Sr. Machado ligar para você, nem você tomou a iniciativa. Eu vi no noticiário que aquela ex-namorada dele voltou? Você tem que ficar de olho nela. Hoje em dia, os homens ricos são muito disputados, aquela Elodie é linda, uma grande estrela e até salvou a vida do Sr. Machado. Nós mulheres temos que ser espertas".

Ariela ficou em silêncio. Ficar de olho?

Vitorino nunca foi dela, contra quem ela deveria se proteger?

Sem Elodie, haveria outras.

Abaixou a cabeça para tomar um gole de sopa e sentiu náuseas.

Ela estava enjoada.

"Isso não é certeza, Vitorino ainda se importa muito com nossa Ariela. Na última vez que veio, ele trouxe três milhões para investir no negócio do seu pai, as outras mulheres são apenas distrações. Elas não têm lugar à mesa."

Leandro acendeu um cigarro, com um tom de orgulho em sua voz.

A colher de Ariela caiu na tigela de sopa, espirrando o líquido.

"Ah, não toque nisso, deixe a Iris limpar".

Catarina chamou a Iris para limpar.

O som de um carro foi ouvido lá fora.

Tiago chegou exausto, com sua pasta ainda na mão.

"Tiago, como você chegou tão cedo hoje?" - Leandro olhou para o filho.

"Perdi o caso, mesmo tendo preparado todos os documentos e provas necessários, uma testemunha mudou o depoimento de última hora, que droga."

Tiago sentou-se ao lado da mesa, extremamente frustrado.

"Aquela testemunha foi encontrada pelo Vitorino, pergunte a ele o que aconteceu." - Tiago estava visivelmente desapontado.

"Perder um caso não é o fim do mundo. Afinal, o seu escritório de advocacia vai fechar por causa disso?"

Leandro parecia indiferente.

Mas Ariela sentia uma inquietação crescente.

Tudo na família Sampaio estava profundamente ligado a Vitorino.

O escritório de advocacia de seu irmão, os negócios de seu pai.

Então o número ligou novamente.

Ariela queria ignorá-lo, mas Tiago inclinou a cabeça em sua direção.

"É Vitorino?"

Ariela teve que deslizar o dedo para atender.

"Corina chegou."

Isso era uma pressão?