Amor Por Ela, A Desprovida romance Capítulo 113

Aquela relação deveria ser a mais curta da história.

Delia não pôde deixar de desfrutar do fato de Tricia, linda e que vinha de uma família influente, ter sido dispensada em público.

Allison deu uma cotovelada nela, após perceber sua risadinha, dizendo: "Você tá rindo da sua amiga? São amigas, mesmo?"

Ela falou tão alto que Tricia ouviu as perguntas, e olhou para Delia, querendo esfolá-la viva.

"Tricia, não liga pra ela, eu não fiz nada", explicou ela, ansiosa.

Mas Tricia apenas a ignorou e olhou para o menino à sua frente.

Aquele menino chato havia pedido a ela para ser sua namorada no último segundo mas logo em seguida já havia terminado com ela.

Ela agarrou Finley pelo colarinho e olhou para ela, dizendo: "Você me dispensou, não foi? Sabe que eu posso te fazer desaparecer da cidade?"

A jovem, por sua vez, fingiu estar com medo e disse: "Você é tão feroz, não me machuque, é comum que os amantes se separem, né? Você me assusta."

"Então, você já conhece o medo. O que tava pensando? Saiba que quem me ofender vai sofrer, Chaim, espera pra ver", disse desdenhosamente Tricia, mordendo o lábio.

Finley afastou sua mão, pouco a pouco, distanciando-se dela, dizendo: "Você conhece o sr. Turner? Ele é meu tio, disse que me apoiaria se eu sofresse alguma ameaça, e acho que não vai gostar da ideia do meu desaparecimento dessa cidade."

"Eu acho que o sr. Turner não tem um parente como você, não tente nos enganar." Tricia estava com tanta raiva, que seus pulmões estavam prestes a explodir, e as bobagens que Finley falava tornaram-se irritantes.

"Bem, vou ligar para ele agora, então, se você não acredita em mim", assegurou a jovem.

Ela pegou o telefone imediatamente, tirando o número de Bryan da lista negra e discando.

Ela achava o título anexado ao número de telefone, "Idiota", era atraente.

Por isso, ela cobriu deliberadamente com as mãos, para evitar que outros o vissem.

Mesmo tempo, no Grupo Turner.

Bryan, em uma reunião, olhou para o celular vibrando sobre a mesa e o número familiar que apareceu na tela o deixou animado.

Um sorriso indetectável apareceu em seu rosto.

Aquela mulher finalmente havia perdido a paciência.

Ele deixou seu telefone vibrar por um tempo, antes de atender, levantando-se e dizendo aos outros: "Vamos continuar mais tarde."

Aquela era a reunião mais importante e urgente do ano, e a suspensão dela pareceu estranha aos outros participantes.

De acordo com o cronograma, a reunião deveria acontecer no dia seguinte. No entanto, o presidente havia convocado seus funcionários, aproveitando o fim de semana, ordenando que fossem para a sala de reuniões.

Nenhum deles atreveu-se a se atrasar, embora tivessem muito a reclamar.

Quem estava do outro lado da linha? Como poderia fazer o presidente suspender a reunião?

As pessoas ali, então, deixaram sua imaginação correr solta.

Ele, por sua vez, saiu do local com seu celular, e em seu escritório, ligou para Finley.

"O que foi?", perguntou ele.

Quando a voz profunda e agradável foi ouvida do outro lado da linha, ela ficou feliz.

Ela usou o alto-falante, por conta de Tricia, que logo reconheceu a voz masculina.

Então, tornou-se dócil.

Ela não ousava mexer com quem quer que tivesse o apoio de Bryan.

"Ahã, tio... Tenho uma pergunta para você: Somos parentes ou não?"

Tio?

Parentes?

Confusamente, ele ficou com uma expressão sombria.

O que ela estava aprontando?

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