Amor Por Ela, A Desprovida romance Capítulo 143

Bryan abriu os olhos, já fechados, para responder aquela pergunta.

Ele agarrou a colcha e então um rosto feminino apareceu em sua mente.

A lembrança causou a ele uma forte dor de cabeça, e um calor ardente por todo o corpo.

Por que Finley havia feito aquela pergunta, de repente? Ela estava tentando saber seus sentimentos em relação ao primeiro amor?

"Não sei", respondeu superficialmente o homem.

O fato era que não queria falar sobre seu primeiro amor com ninguém, incluindo ela.

"Eu quero encontrá-lo." Os olhos dela brilhavam pela expectativa neles refletida.

Ela agora tinha a capacidade de obter pistas sobre Gates.

Não podia simplesmente sentar e esperar.

Bryan mordeu os lábios com força e sentiu-se mal.

O silêncio tomou conta do casal, mas a mulher não resistiu mais ao cansaço e adormeceu.

"Não, não... Mãe, mãe... Não vai."

"Não venha, não."

"Eu vou te matar!"

....

A jovem teve muitos pesadelos naquela noite.

Seus inimigos apareciam no sonho, um por um, tentando matá-la e ferir seus sentimentos.

Finley se encolhia como uma gatinha, movendo-se em direção a Bryan, enquanto murmurava no sonho.

Seu corpo estava frio, mas havia grandes gotas de suor na testa dela.

O homem, por sua vez, não conseguia dormir bem.

Assim, acordou instantaneamente, quando ela o tocou.

"Bryan, por favor, me ajude." A garota implorava humildemente, com uma voz rouca.

Era uma mulher orgulhosa, então ele ficou surpreso ao perceber ela procurar por ajuda dele no sonho.

O homem esticou sua grande mão e segurou a jovem em seus braços, dando um tapinha gentil nas costas dela, para acalmá-la, dizendo: "Tá pronto, tudo bem, eu tô aqui."

A jovem sentiu um cheiro familiar e agradável, que a fez sentir-se segura.

Logo, ela inconscientemente colocou os braços em volta do pescoço do homem e o segurou com força.

Ela ficou parada no mesmo lugar, por um longo tempo.

Bryan, por sua vez, levantou-se como se nada tivesse acontecido, e disse: "Você falou que precisava de pouco espaço. Que ingênuo sou eu por acreditar!"

Ele estava com olheiras no rosto de expressão fria e parecia cansado.

A jovem médica, então, coçou a cabeça envergonhada e disse: "É a primeira vez que dormi na mesma cama com um homem, então acabei me esquecendo disso. Você tá bem?"

"O que você acha?", perguntou ele.

Finley sabia como ele se sentia, pela resposta e atitude dele com ela.

Ela havia bebido vinho e tido muitos pesadelos na noite anterior. Portanto, ele deveria ter sido perturbado de algum modo.

'Infelizmente, Finley, agora você perdeu a chance de dividir a cama com ele novamente, definitivamente não vai acontecer de novo', pensou ela.

No restaurante do hotel, Harry já havia reservado uma mesa para eles e pedido o café da manhã.

Depois de se lavar e vestir, o casal desceu, e ambos pareciam ter semblantes desanimados.

Finley esfregava sua cintura fina de vez em quando, e Bryan tinha olheiras... O assistente logo notou muitos detalhes.

Assim, pensou que o casal deveria ter tido uma noite emocionante e nem conseguiram dormir!