Bryan não disse mais nada naquele momento.
Seria melhor se Vickie pudesse encontrar a solução para o problema.
Ele conversou um pouco com o policial e depois deu instruções aos seus funcionários.
Como o marido estava ocupado, Finley demorou mais em seu passeio.
Ela caminhou pela base.
A maioria das flores havia sido queimada, sofrendo danos.
Ela então agachou-se, pegando uma pétala de rosa do chão e cheirando. A fragrância da rosa havia se esvaído, restando apenas um cheiro forte de queimado e de gasolina.
Os destruidores foram ali preparados.
O Grupo Turner preocupava-se com a segurança de seus clientes e insistia em usar ervas para fazer seus produtos. Portanto, os de alta qualidade eram os mais vendidos do mercado.
No entanto, as melhores matérias-primas para produzir haviam sido arruinadas.
A jovem, então, largou as pétalas, sentindo-se triste.
Que grande perda para o Grupo Turner e a indústria cosmética!
Ela balançou a cabeça e suspirou.
De repente, ouviu um barulho nas flores.
Finley caminhou até a origem do ruído, lenta e levemente. Então, viu uma cabeça escondida atrás das flores, e o estranho parecia observar Bryan.
Esse homem estava muito concentrado, para notar que a jovem estava ali.
Então, ela aproximou-se dele por trás, agachou-se e gentilmente deu um tapinha em suas costas.
"Ei, amigo, o que tá olhando?", perguntou ela.
"Bryan! Olha, ele tá com uma cara triste. Será que não vai chorar? Acho que essa perdida vai custar a ele alguns bilhões." O estranho deixou escapar.
A jovem ficou chocada, o homem parecia bonito e também ter a mesma idade dela.
No entanto, aos olhos dela, naquele momento, era um tolo.
"Você não é o incendiário, é?", perguntou ela.
"Bobagem. Como eu poderia fazer uma coisa tão estúpida?" Evan Turner estava com tanta raiva que virou a cabeça, para discutir com ela.
A maquiagem feia dela o assustava.
Os espinhos das rosas espetavam sua bunda, então ele gritou de dor.
O grito assustou os pássaros.
Finley não se mexeu, mas franziu a testa, pois não havia feito nada, não é? O jovenzinho deveria ser um covarde.
"Quem é você? De onde veio? Por que me fez perguntas?" Ele levantou-se desajeitadamente, segurando sua bunda com as duas mãos e levando muito tempo para recuperar-se do choque.
"Eu não te conheço, só fiz perguntas e você me respondeu. Tudo bem com sua bunda?", perguntou ela cautelosamente.
Dada a quantidade de espinhos, ele deveria sentir-se mal.
O grito atraiu a atenção de Bryan e dos outros, então logo a multidão olhou na direção de Finley e Evan.
Eles rapidamente moveram-se em direção a jovem médica.
"Ai, como isso dói!" O jovem percebeu a aproximação de Bryan e instantaneamente fugiu, com as mãos na bunda.
Finley, por sua vez, pensava no que Evan havia acabado de dizer. Tinha certeza de que ele sabia algo sobre o incêndio criminoso.
Como ela pôde deixar o infiltrado fugir?
A jovem rapidamente o alcançou e agarrou seu colarinho, dizendo: "Não corra. Tem certeza que não sabe nada sobre esse incêndio criminoso?"
"Quem é você? Sua mulher feia, não me toque", retrucou o rapaz.
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