Amor Por Ela, A Desprovida romance Capítulo 19

Finley de repente entendeu, aquele era o objetivo de Bryan!

Ele a havia reconhecido como sua esposa para despertar a hostilidade dos criados.

"Eu pensei que você era uma médica particular do sr. Turner, e é mentira! Fui uma tola por me preocupar e cuidar de você", murmurou Kate, sentindo que Finley a havia traído.

Como ela era a sra. Turner, não se atreveu a repreendê-la, e saiu com uma expressão indecifrável.

Os outros disseram com falso respeito: "Sra. Turner, nos avise se precisar de alguma coisa. Vamos voltar para nossas posições agora."

"Tudo bem", assentiu ela.

Então, os criados saíram da sala e fizeram uma reunião no pátio.

"De jeito nenhum que essa mulher feia é na verdade a esposa do sr. Turner! O que ela tem de tão bom?"

"A filha do açougueiro, que vende carne de porco na feira, não é mais bonita?"

"O sr. Turner não é gay? Ele fez isso pra enganar o sr. Alton Turner?"

"Eu acho que sim!"

"Se for assim, não precisamos temer essa mulher feia, ele não se importa mesmo com ela!"

"Tá bom..."

....

Logo, todas as coisas dela foram embaladas e enviadas para um simples e tosco quarto de hóspedes no andar térreo, não melhor do que o dormitório dos criados.

Ela não se preocupou em descobrir quem havia feito tal arranjo, pois o que queria naquele momento era um bom descanso, pois tinha uma nova tarefa no dia seguinte.

Depois do banho, ela deitou na cama fria e logo adormeceu.

Enquanto isso, no quarto no terceiro andar.

Bryan, com um roupão de banho, estava encostado elegantemente em uma janela francesa, com uma taça na mão, e já passava da meia-noite.

Ele abaixou a cabeça, olhou para a taça em sua mão e então para a porta, pois esperava por Finley, que não deveria perder a oportunidade aquela noite, pois estava ansiosa para ter um filho dele.

Esperou por uma hora, mas ela ainda não havia aparecido.

Ela estava jogando duro de novo?

Ele perdeu a paciência, abrindo a porta e chamando a criada de plantão, dizendo: "Cadê a Finley?"

"Sr. Turner, a sra. Turner foi se deitar cedo."

Havia torradas, sanduíches e também um copo de leite.

Ela sentou-se ao lado dele, pegando o copo de leite e tomando um gole. Então, abaixou o copo e lambeu o leite em volta dos lábios, dizendo: "Bom, gostoso!"

Suspiros de horror ecoaram na sala de jantar, e os servos olharam para Finley com pena, como para um moribundo.

Aquela mulher rude, desbocada e feia bebeu leite dele! Devia estar cansada de viver.

Por acaso não conhecia a misofobia e o ódio dele pelas mulheres?

Bryan olhou fixamente para a mão dela, que pegava um sanduíche, e disse com uma voz sem emoção: "O gosto tá bom?"

"Sim", disse ela, com a voz abafada por causa do sanduíche em sua boca.

"Desculpe não poder te fazer companhia agora, tenho algo pra fazer", disse ela enquanto se levantava com um sanduíche: "Diga ao cozinheiro pra trazer um pouco de comida, se ainda não estiver satisfeito."

"Pare!" Disse ele, mal-humorado.

Ela parou e olhou para ele, confusa, dizendo: "O que foi?"

Ele se levantou e se aproximou dela lentamente, com uma luz fria e perigosa em seus olhos.

Finley olhou para Bryan, com os olhos arregalados e um mau pressentimento, virando-se para fugir, mas ele agarrou seu pulso e a prendeu contra a parede.