Amor Por Ela, A Desprovida romance Capítulo 44

"Senhorita, prazer em conhecê-la, posso ajudá-la?" Perguntou a vendedora, caminhando até Finley com entusiasmo.

Ela era um pouco tímida, e olhou para aquelas roupas íntimas sensuais e ficou hesitante.

"De qual estilo os homens gostam?" Perguntou ela, mordendo o lábio inferior com vergonha.

"Quanto menos tecido e mais transparente, melhor. Venha, aqui estão nossos produtos mais populares. As séries feitas de seda e gaze preta, além de lingerie sexy, como roupas de enfermeira, uniformes escolares, ternos de marinheiro..."

Ela ficou paralisada, em choque, porque aquele era um mundo completamente novo para ela.

De qualquer forma, a vendedora era profissional, e a impressionou com sua experiência.

Apresentando os produtos por dez minutos. Por fim, ela escolheu roupas íntimas pretas de renda, em vez das recomendadas pela vendedora, e saiu apressada, após pagar a conta.

Ao sair, ficava escondendo o rosto atrás das mãos, havia sido uma experiência embaraçosa para ela!

A noite já havia caído, e Bryan voltou do trabalho.

Finley não estava no térreo, então ele voltou para seu quarto no andar de cima, sem fazer uma pergunta.

Como de costume, tirou o paletó no quarto e foi tomar banho, era possível ouvir o som de água corrente que surgia do banheiro.

Finley, que estava escondida na cama dele há muito tempo, enfiou a cabecinha para fora da colcha e respirou fundo duas vezes, pois sentia falta de ar. Estava escondida lá por mais de uma hora.

Ele havia chegado tarde em casa, talvez tivesse contatos para fazer aquela noite.

E ela sentiu o forte cheiro de álcool vindo do paletó, no sofá, à distância.

Cerca de 20 minutos depois, a porta do banheiro foi aberta.

E como um raio, ela escondeu-se novamente sob a colcha.

Bryan saiu do banheiro de roupão, e sob a colcha, ela tinha medo de que seu coração saltasse do peito a qualquer segundo, porque palpitava como um louco.

Os passos então tornaram-se cada vez mais próximos, e ela tinha um plano.

Quando ele levantasse a colcha, ela pularia em seus braços e o puxaria para a cama.

Com um corpo macio em seus braços, como seria possível ele não perder o controle?

Para ela, parecia que um século havia se passado, e os passos pararam ao lado da cama, mas foi só.

A jovem era temperamental.

Por que Bryan ainda não havia levantado a colcha? O que estava esperando?

A esposa dele estava deitada na cama! Havia aquecido a cama para ele!

"Vamos! Levante a colcha agora!" Pensou ela.

Dez minutos se passaram, e então ela perdeu a paciência e rastejou para fora da colcha.

Bryan encostou-se com os braços cruzados na cabeceira da cama e olhou para ela, com um leve sorriso.

"Como se sente na minha cama? Bem?" Perguntou ele.

"Bem... Nada mal, mas se nós dois dormirmos nela será melhor", disse ela, levantando a colcha e abanando as orelhas quentes com as mãos.

A jovem vestia uma camisola preta rendada e sua pele clara estava exposta.

Seus braços claros e brilhantes seriam as melhores armas de sedução.

"Além de s*xo, você não tem mais nada em mente? Tá com tesão?" Perguntou ele, se inclinando, a beliscando no queixo e semicerrando os olhos para ela, com arrogância.

"Vai se ferrar!" Disse Finley, empurrando a mão dele, sentando-se e saindo do quarto com raiva, após revirar os olhos para Bryan.

Ele não tinha defeitos, a não ser sua língua afiada.

Então, o silêncio invadiu o ambiente, e ele olhou em volta, atordoado, curvando os lábios e ficando frio, caminhando até a janela francesa, servindo um copo de uísque, sentando-se no sofá e tomando alguns goles.

Sem aquele incidente ter ocorrido, Bryan poderia tentar amar uma mulher, com o coração aberto.