Amor Por Ela, A Desprovida romance Capítulo 56

A mulher engasgou com a bebida e seu rosto ficou vermelho. No entanto, não conseguia fechar a boca porque o homem segurava sua mandíbula com força, por isso, ela acabou tossindo, e seu rosto ficou pálido.

"Sr. Ralph, por favor, pare. Venha, beba com a gente", disseram várias mulheres sexy, com cabelos ruivos ou grisalhos, aproximando-se e jogando-se nos braços do homem, ao que ele respondeu: "Boas meninas! Venham, me deixem beijar vocês!" Beijando os rostos das garçonetes.

Finley ficou na porta, assistindo aquilo por dois minutos.

Que nojento era!

No entanto, aquele homem nojento, Roy Ralph, era o paciente que ela iria ajudar naquele dia.

As pessoas na sala privada estavam embriagadas, então ninguém a notou ali, e mesmo ela gritando algumas vezes, seu paciente não conseguiu ouvi-la.

Então, ela caminhou até uma mesa, pegou uma garrafa de cerveja vazia e a quebrou na mesa, para chamar a atenção dele, o que fez que a sala inteira se aquietasse, por causa do barulho desarmonioso.

As garçonetes olharam para Finley confusas, perguntando: "Quem é você? Não trabalha aqui, né?"

Roy, então, afastou as garçonetes ao lado dele, com suas mãos gordas, olhando para Finley com desejo.

Normalmente, ela não colocava sua maquiagem feia para atender seus pacientes, pois tinha medo de assustá-los, e era muito mais atraente do que as garçonetes da sala, com seu rosto lindo e inocente.

O homem sorriu e perguntou: "Você é a médica da Aliança?" Ao que ela assentiu, dizendo: "Sim, tô aqui para ajudá-lo, e como não estava me ouvindo, quebrei a garrafa. Desculpe."

Com um sorriso, ele mandou as garçonetes irem embora, dizendo: "Caiam fora, todas vocês, não preciso mais que fiquem aqui."

As garçonetes, então, olharam para Finley e saíram da sala ressentidas, e após desligar a música, ele caminhou até ela, estendendo a mão na direção dela, o que a fez rapidamente dar um passo para trás, dizendo: "Você disse que tinha deficiência no rim, certo?"

Ela era uma especialista no campo, no entanto, era difícil curar um homem que bebia tanto vinho e tinha tantas mulheres.

"Não, não é uma deficiência renal, fiquei com vergonha de escrever meu verdadeiro problema online." Roy se inclinou para perto dela, e acrescentou: "Chegue mais perto, vou te contar."

Na maioria das vezes, os pacientes queriam manter suas doenças em sigilo, então ela não recuou daquela vez.

"Na verdade, tenho disfunção erétil. Por favor, verifique isso pra mim!" Falou ele em voz baixa, com o cheiro de álcool exalando de sua boca.

Ela adoraria socar aquele homem, se não fosse seu paciente.

"Então, receio que você tenha que fazer o pedido novamente", disse ela, dando dois passos para trás, para manter distância do homem.

"O procedimento vai atrasar minha recuperação, e é urgente! Por favor, doutora, me ajude agora! Lhe pago um dinheiro extra", disse ele, aproximando-se dela novamente, agarrando seu pulso e a arrastando para um sofá, mas ela sacudiu a mão de seu pulso, com toda a força.

A disfunção erétil era comum, no entanto, ela ainda era virgem, e sentiu vergonha de curá-lo daquela doença.

"Um milhão?" Disse ele, oferecendo generosamente a quantia.

Ao ouvir a oferta, ela ficou paralisada no local, hesitante.

"Ouvi dizer que é boa em acupuntura. Por que não tenta? Se eu conseguir ficar com o membro ereto, te dou três milhões", disse Roy, aumentando o valor.

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