Amor Por Ela, A Desprovida romance Capítulo 77

Bryan retirou de si a mão de Finley, com raiva e frio, levantou-se e saiu.

Aos olhos de Calvin e Daphne, o casal havia brigado, de fato.

O homem estava furioso, mas poderia ser suavizado com algumas boas palavras.

Finley levantou-se para segui-lo, mas Daphne a chamou, interrompendo-a, e disse: "Espere um instante, Finley, tenho que te dizer uma coisa."

A jovem parou, virou-se e perguntou com um sorriso: "O que foi?" Ansiosa para alcançar o marido.

"Parece que você não conhece bem o Bryan, ele não gosta de garotas irritantes. Por que não tenta fazer as pazes com ele amanhã? Não o pressione", disse Daphne, parecendo atenciosa.

No entanto, Finley sentiu que algo ali estava errado.

"Obrigada, Daphne. O primeiro frasco de perfume tá pronto, vou mandar pra você mais tarde", disse ela.

"Tudo bem", disse Daphne, assentindo e observando-a ir embora.

Depois que o casal saiu, Calvin bebeu o vinho tinto em sua taça e levantou-se, para pagar a conta, dizendo: "É hora de irmos embora, você deve estar cansada, vou te levar de volta ao hotel."

"Calvin, aquela mulher não é simplória... Sabe por que ela veio aqui? Era um aviso, porque me considera uma admiradora do Bryan", disse Daphne, de mau humor.

"Não seja ridícula, não viu a interação entre eles? É óbvio que brigaram", disse Calvin.

Além disso, Finley era a sra. Turner agora e tinha motivos para defender o marido.

Daphne era sensível, mas não havia percebido isso.

Bryan, por sua vez, saía do estacionamento, quando Finley bloqueou seu caminho.

Quando o carro apareceu, ela abriu os braços para pará-lo. Felizmente, ele tinha um freio de emergência, então não a atingiu.

"Você é louca?" Disse ele, com raiva, saindo do carro, caminhando até ela e a puxando de lado, com violência.

Ela havia escondido suas feridas com suas mangas compridas, franzindo a testa e respirando fundo, quando ele a segurou, dizendo, com dor: "Tá doendo, tá doendo... seja gentil, tenha cuidado."

"E você sabe o que é dor? Por que veio aqui, em vez de ficar em casa? Pra despertar minha simpatia? Finley, eu não te entendo." Bryan soltou a mão dela, bufando.

"Não, vim te agradecer por me ajudar. Além disso, me recusei a dormir com você por causa daquela dr*ga terrível, fiz isso pelo bem do nosso filho..."

De repente, ela sentiu que sua explicação era muito sem sentido.

Filho! Filho! Filho! A palavra o enfurecia.

Estava bravo com ela por causa da criança?

Não! Era pelo fato de Finley considerá-lo apenas como uma ferramenta pra ter filhos...

"Você não sabe que existe uma coisa chamada 'camisinha'?" Zombou ele.

Tomaria as medidas defensivas necessárias, se ela concordasse em dormir com ele, pois ninguém poderia gerar filhos dele à vontade.

"As pessoas não gostam da camisinha, porque não dá uma sensação boa, fiz isso por você", disse Finley, revirando os olhos redondos e explicando sem jeito.