Amor Por Ela, A Desprovida romance Capítulo 85

"Eu te imploro, querido marido. Por favor, desbloqueie o meu número. Obrigada."

"Obrigada, chefe."

"Você é muito gentil, chefe."

"Vamos, querido!"

"Eu te amo."

Os emojis de Finley incluíam frases e fotos, o que arrancou um sorriso de Bryan.

Mesmo assim, ele jogou o celular no assento ao lado sem a menor intenção de respondê-la.

Em seguida, o telefone tocou novamente, incomodando até mesmo outras pessoas no carro.

Harry, que estava dirigindo, não pôde deixar de perguntar, curioso: "Sr. Turner, quem está o importunando?"

"Quem você acha que seria atrevida o suficiente para isso?" Bryan cruzou os braços com um leve sorriso.

Qualquer outra pessoa que o importunasse, ele já teria bloqueado o número.

Imediatamente, Harry soube que era Finley que estava o enchendo de mensagens.

Ninguém além dela se atreveria a fazer isso.

"Sr. Turner, se o toque do telefone estiver o incomodando, por que não silencia o número da Sra. Turner por enquanto? Ela pode continuar mandando mensagens caso não consiga falar com o senhor", sugeriu Harry para ver qual seria a reação de Bryan.

"Eu pedi sua opinião?" Ele lançou um olhar frio para o motorista, que calou a boca e dirigiu com cuidado.

Ao pegar o telefone outra vez, Bryan viu que havia algumas mensagens de voz de Finley, as quais ele transformou em texto antes de ler.

"Querido, por favor, desbloqueie o meu número. Sei que errei e peço desculpas. Vou tomar um bom banho e me entregar a você esta noite, está bem?

"A propósito, querido, foi você que descobriu que Debbie estava por trás da armação de ontem à noite e pediu ao diretor para puni-la, não foi?

"Querido, ainda tenho duas aulas à tarde. Assim que acabarem, vou para casa te ver. Como amanhã é sábado, pensei que se não for trabalhar, podíamos ir a um encontro para melhorar o nosso relacionamento. O que acha?"

Do dia para noite, Finley pareceu ter se tornado uma especialista em relacionamentos.

Com o celular na mão, ela esperou um bom tempo por uma mensagem de Bryan, mas ele ainda não havia respondido.

Ela já se consideraria sortuda se pelo menos ele desbloqueasse o seu número.

Quando enfim seu celular tocou com a chegada de uma nova mensagem, Finley ficou tão empolgada que quase jogou o aparelho longe.

"Sim", respondeu Bryan com apenas uma palavra.

Que homem mesquinho!

À qual pergunta ele se referia afinal? A primeira, a segunda, a terceira ou todas as três?

Então, Finley ligou para Bryan.

Dessa vez, a linha não estava ocupada, o que significava que Bryan havia desbloqueado o seu número.

Ao atender a ligação, Bryan disse friamente: "Chegue em casa cedo esta noite para continuarmos o meu tratamento."

Se não fosse por isso, ele não teria nenhuma razão para perdoar Finley.

"Ah, tudo bem. E quanto ao encontro amanhã, você gostou da ideia?"

"Vou estar muito ocupado", respondeu ele com indiferença.

"Está certo." Finley não pôde deixar de ficar um pouco decepcionada.

"Fica para um outro dia", sugeriu ele, enchendo a esposa de esperança outra vez.

"Bom, depende de você. Minha aula já vai começar. Tchau, querido."

Bryan desligou sem sequer se despedir.

Embora ele parecesse tão frio quanto antes, Finley achava que podia derreter o gelo em torno do seu coração.

Depois que Bryan desligou o telefone, o clima no carro pareceu mais leve, o que fez Harry relaxar um pouco.

No entanto, quando Bryan estava prestes a guardar o celular, chegou uma nova mensagem de um número desconhecido.

Ao ver do que se tratava, percebeu que o enviaram apenas uma foto sem nada escrito.

Na imagem, o sol da manhã entrava pela janela, iluminando os rostos de dois jovens na última fileira de uma sala de aula.

Era uma cena encantadora.

O menino bonito estava sentado ao lado da menina com a marca de nascença no rosto em perfeita harmonia.

Os dois olhavam um para o outro como se estivessem apaixonados.

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