Amor Pós-Divórcio romance Capítulo 32

Na manhã seguinte, fui acordada por uma carcereira, que me mandou ir trabalhar.

Assim que abri os olhos, imediatamente a segurei e gritei: "Meu bebê! Alguém matou o meu bebê ontem!".

A carcereira olhou para mim de cima a baixo e debochou: "Você está louca?".

"Eu não estou louca!"

Eu tinha que me defender.

No entanto, os invasores levaram embora, dentro das bacias que eles haviam levado à cela, tudo o que saiu do meu útero.

Abaixei minha cabeça e notei que ainda havia um pouco de sangue na minha calça. Então, apontei para a mancha de sangue e disse à carcereira: "Aqui! Esta mancha aqui é do sangue que saiu do meu corpo ontem!".

A carcereira me encarou e revirou os olhos. "Eu também sou mulher, esqueceu? Você deveria ter me falado antes que estava menstruada".

Percebi que não importaria o que eu dissesse, ela nunca acreditaria na minha história.

Em seguida, ela providenciou para que eu fosse trabalhar.

Quando terminei meu turno de trabalho e estava prestes a voltar para a minha cela, a carcereira me parou e apontou para uma outra cela, que abrigava muitas pessoas. Ela disse: "A partir de hoje, você vai ficar aqui".

Foi então que percebi que a razão pela qual eu pude ficar sozinha naquela cela em boas condições no dia anterior era porque alguém provavelmente havia armado tudo muito tempo antes.

……

Assim que entrei na cela lotada, algumas mulheres corpulentas me cercaram. Uma delas puxou o meu cabelo e perguntou: "Você é a mulher que ficou gritando que nem uma doida ontem e não me deixou dormir?".

"Não… eu…"

Vendo que ela era assustadora, inconscientemente eu tentei negar, mas de nada adiantou e eu acabei recebendo um soco no rosto!

Depois disso, várias mulheres me colocaram contra o canto da parede, batendo em mim e me chutando sem parar.

Eu me encolhi e ouvi uma das mulheres que me batiam dizer: "Sobre ela, não se preocupem, nós temos permissão. Podemos bater nela à vontade, só não podemos espancá-la até a morte".

Nessa hora, senti um arrepio percorrer minha espinha.

"Patrick, como você é cruel!"

...

O tempo passou…

Finalmente, minha pena de um ano e meio de prisão chegou ao fim.

Fiquei parada na entrada da prisão, com feridas e cicatrizes por todo o corpo. A forte luz do sol brilhou sobre mim, chegando a me causar um pouco de dor. Mas, ao mesmo tempo, aquele brilho forte fez com que eu me sentisse viva.

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