Naquela tarde, Patrick me levou a uma boutique da moda, escolheu alguns vestidos longos para mim e uma capa para combinar.
Eu me maquiei e fiz um penteado lá mesmo.
Quando estava pronta, eu me olhei no espelho e pensei em minha vida futura.
E me senti totalmente impotente.
Além disso, eu também estava me sentindo triste e desprezível.
Naquela noite, continuei brincando de faz de conta com Patrick na casa de Ned.
Estávamos fingindo ser um casal que se amava.
Durante o jantar, Ned nos provocou várias vezes, dizendo que deveríamos lhe dar um neto gordo e forte.
Eu apenas concordava, com um leve sorriso no rosto.
Mas eu sabia que aquilo nunca aconteceria.
Depois que saímos da casa da família Cowell e eu estava prestes a entrar no carro, senti a franja da minha capa ficar presa no botão do cinto de Patrick.
Por dentro da capa, eu usava um vestido longo e decotado. Por isso, eu nem cheguei a tirar a capa do corpo durante o banquete naquela noite.
Mas, naquele momento, a franja da capa estava presa no cinto de Patrick. Se eu me inclinasse para desprendê-la, teria que ficar em uma posição ambígua e comprometedora.
Portanto, não tive escolha a não ser tirar minha capa. Afinal, eu não poderia pedir a Patrick que tirasse o cinto.
"Só vai levar um minutinho", eu disse, enquanto tentava soltar a franja.
Embora eu estivesse parecendo calma, quanto mais ansiosa eu me sentia, mais embolada a franja ficava no cinto.
Mas a capa tinha sido muito cara e eu não teria coragem de cortar a franja.
Eu já estava suando de tanto tentar desprender a capa quando vi Patrick colocar a mão no cinto. Clique! Com um gesto rápido, ele abriu o acessório.
Ele puxou o cinto inteiro pelo passador e o tirou do corpo.
Quando pensei que ele estava me ajudando, ele simplesmente jogou a capa e o cinto de lado.
Só então percebi que ele estava com o pênis ereto dentro da calça.
Sem pedir meu consentimento, ele me arrastou para a frente dele e, olhando sério para mim, perguntou: "Você está tentando me seduzir, é? Por que está fazendo tanto esforço?".
"Eu não fiz nada!" Eu queria me encostar no banco e ficar parada onde estava. No entanto, Patrick me deu uma ordem "Chupe!".
A princípio, eu não sabia ao que ele estava se referindo.
Então, ele segurou minha cabeça e a abaixou.
Tentei impedi-lo, mas ele aplicou uma força tão grande em suas mãos que eu não consegui me libertar de jeito nenhum!
Mesmo assim, mantive a minha boca bem fechada.
Patrick olhou para mim e disse, com um sorriso de escárnio: "Você vai mesmo me desobedecer? Então, pelo jeito, eu vou ter que fazer uma ligação e…".
Antes mesmo que ele terminasse de falar, eu imediatamente entendi o que ele quis dizer.
Então, eu o interrompi e o impedi de pegar o telefone celular.
Levou cerca de meia hora para que ele finalmente ejaculasse.
Quando eu estava prestes a cuspir o que tinha na minha boca, Patrick agarrou meu queixo e ordenou: "Engula".
Ele apertou meu queixo com força. E eu, sem conseguir cuspir, tive que engolir.
Naquele momento, eu me senti muito mal!
Patrick me levou para o apartamento em que ele estava morando naquela época e disse que eu poderia viver lá dali em diante.
Eu fingi concordar. Depois de sair do carro, entrei no apartamento e troquei de roupa. Depois disso, eu pretendia ir embora.
Assim que abri a porta para sair, dois seguranças me pararam e disseram: "Sra. Cowell, o Sr. Cowell nos disse que a senhora não poderia ir a lugar nenhum à noite".
Ele basicamente me colocou em prisão domiciliar.
Eu tentei sair à força, mas fui derrubada pelos guarda-costas com alguns movimentos e depois fui mandada de volta para dentro.
Descobri que os seguranças estavam guardando tanto a entrada quanto as janelas.
"Eu posso ficar atrás de você como se fosse uma sombra que persegue a luz, em transe…"
Enquanto eu estava na frente da janela, observando os dois seguranças em desespero, meu celular tocou.
Era Seth do outro lado da linha.
Eu não tive coragem de atender a ligação de Seth depois de tudo que tinha feito aquela noite.
Mesmo vendo o celular tocando repetidamente, não tive coragem de atendê-lo.
Enquanto o telefone tocava mais uma vez, ouvi passos vindos da porta.
Se repente, ouvi uma voz de mulher: "Quem está aí dentro? Deixe-me entrar!".
Mesmo sem ter ouvido aquela voz por um ano e meio, eu ainda poderia reconhecê-la facilmente.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor Pós-Divórcio
O livro é muito bom, ansiosa para ler o restante. Se alguém souber onde consigo ler o resto, agradeço....
Quando será postado o restante do livro pós divorcio?...
cade o resto do livro gente to ansiosa...