Amor Pós-Divórcio romance Capítulo 43

Naquela tarde, Patrick me levou a uma boutique da moda, escolheu alguns vestidos longos para mim e uma capa para combinar.

Eu me maquiei e fiz um penteado lá mesmo.

Quando estava pronta, eu me olhei no espelho e pensei em minha vida futura.

E me senti totalmente impotente.

Além disso, eu também estava me sentindo triste e desprezível.

Naquela noite, continuei brincando de faz de conta com Patrick na casa de Ned.

Estávamos fingindo ser um casal que se amava.

Durante o jantar, Ned nos provocou várias vezes, dizendo que deveríamos lhe dar um neto gordo e forte.

Eu apenas concordava, com um leve sorriso no rosto.

Mas eu sabia que aquilo nunca aconteceria.

Depois que saímos da casa da família Cowell e eu estava prestes a entrar no carro, senti a franja da minha capa ficar presa no botão do cinto de Patrick.

Por dentro da capa, eu usava um vestido longo e decotado. Por isso, eu nem cheguei a tirar a capa do corpo durante o banquete naquela noite.

Mas, naquele momento, a franja da capa estava presa no cinto de Patrick. Se eu me inclinasse para desprendê-la, teria que ficar em uma posição ambígua e comprometedora.

Portanto, não tive escolha a não ser tirar minha capa. Afinal, eu não poderia pedir a Patrick que tirasse o cinto.

"Só vai levar um minutinho", eu disse, enquanto tentava soltar a franja.

Embora eu estivesse parecendo calma, quanto mais ansiosa eu me sentia, mais embolada a franja ficava no cinto.

Mas a capa tinha sido muito cara e eu não teria coragem de cortar a franja.

Eu já estava suando de tanto tentar desprender a capa quando vi Patrick colocar a mão no cinto. Clique! Com um gesto rápido, ele abriu o acessório.

Ele puxou o cinto inteiro pelo passador e o tirou do corpo.

Quando pensei que ele estava me ajudando, ele simplesmente jogou a capa e o cinto de lado.

Só então percebi que ele estava com o pênis ereto dentro da calça.

Sem pedir meu consentimento, ele me arrastou para a frente dele e, olhando sério para mim, perguntou: "Você está tentando me seduzir, é? Por que está fazendo tanto esforço?".

"Eu não fiz nada!" Eu queria me encostar no banco e ficar parada onde estava. No entanto, Patrick me deu uma ordem "Chupe!".

A princípio, eu não sabia ao que ele estava se referindo.

Então, ele segurou minha cabeça e a abaixou.

Tentei impedi-lo, mas ele aplicou uma força tão grande em suas mãos que eu não consegui me libertar de jeito nenhum!

Mesmo assim, mantive a minha boca bem fechada.

Patrick olhou para mim e disse, com um sorriso de escárnio: "Você vai mesmo me desobedecer? Então, pelo jeito, eu vou ter que fazer uma ligação e…".

Antes mesmo que ele terminasse de falar, eu imediatamente entendi o que ele quis dizer.

Então, eu o interrompi e o impedi de pegar o telefone celular.

Levou cerca de meia hora para que ele finalmente ejaculasse.

Quando eu estava prestes a cuspir o que tinha na minha boca, Patrick agarrou meu queixo e ordenou: "Engula".

Ele apertou meu queixo com força. E eu, sem conseguir cuspir, tive que engolir.

Naquele momento, eu me senti muito mal!

Patrick me levou para o apartamento em que ele estava morando naquela época e disse que eu poderia viver lá dali em diante.

Eu fingi concordar. Depois de sair do carro, entrei no apartamento e troquei de roupa. Depois disso, eu pretendia ir embora.

Assim que abri a porta para sair, dois seguranças me pararam e disseram: "Sra. Cowell, o Sr. Cowell nos disse que a senhora não poderia ir a lugar nenhum à noite".

Ele basicamente me colocou em prisão domiciliar.

Eu tentei sair à força, mas fui derrubada pelos guarda-costas com alguns movimentos e depois fui mandada de volta para dentro.

Descobri que os seguranças estavam guardando tanto a entrada quanto as janelas.

"Eu posso ficar atrás de você como se fosse uma sombra que persegue a luz, em transe…"

Enquanto eu estava na frente da janela, observando os dois seguranças em desespero, meu celular tocou.

Era Seth do outro lado da linha.

Eu não tive coragem de atender a ligação de Seth depois de tudo que tinha feito aquela noite.

Mesmo vendo o celular tocando repetidamente, não tive coragem de atendê-lo.

Enquanto o telefone tocava mais uma vez, ouvi passos vindos da porta.

Se repente, ouvi uma voz de mulher: "Quem está aí dentro? Deixe-me entrar!".

Mesmo sem ter ouvido aquela voz por um ano e meio, eu ainda poderia reconhecê-la facilmente.

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