Amor Pós-Divórcio romance Capítulo 45

O escritório ficou em silêncio por um bom tempo.

Até que ouvi Seth dizer: "Se é isso que você quer, respeitarei sua decisão. Mas…". Após uma pausa, ele continuou: "Se algum dia você se cansar de fingir e acreditar que eu posso, sim, sobreviver ao Patrick e protegê-la, lembre-se de voltar para o meu lado".

Aquelas palavras fizeram eu me sentir extremamente culpada.

Não me lembro de como eu saí do escritório naquele dia.

Mas, assim que voltei para o condomínio de Patrick, tirei as minhas roupas caras e coloquei de volta o meu vestido barato.

Essa era eu de verdade.

Passado um mês, eu não sabia como havia sobrevivido.

Eu não conseguia encontrar uma razão sequer para continuar vivendo.

Seth me ligava ocasionalmente. Quando eu não atendia sua ligação, ele me mandava uma mensagem.

Eu também não voltei para ele.

Um dia, eu recebi um telefonema de Angie.

Assim que atendi o telefone, ela começou a me ofender.

Só então eu soube que algo havia acontecido com a Glorious Seth Design.

Eu fiz tudo o que Patrick disse. Eu pedi demissão da Glorious Seth Design e, a partir de então, só fiquei em casa, vendo a minha vida passar.

Mesmo assim, Patrick não ficou satisfeito e manteve seu plano de acabar com a Glorious Seth Design.

Alguém divulgou um escândalo da empresa na internet de forma maliciosa, fazendo com que eles perdessem muitos clientes.

E, por conta disso, a Glorious Seth Design estava à beira do colapso.

Não acreditei muito quando Angie me contou aquilo…

Mas ela pediu que eu fosse até a Glorious Seth Design pessoalmente para ver tudo com meus próprios olhos.

Fui lá para verificar. Quando vi todos os designers sentados no escritório, sem nada para fazer, soube que Angie havia contado a verdade.

Quando me viram chegar, todos me olharam com hostilidade.

Alguém passou e derramou uma xícara de café em cima de mim. A pessoa até se desculpou, mas de uma forma bizarra: "Ah, é você, Sra. Cowell. Desculpe, eu não a vi aí".

Eu não os culpava pelo que sentiam por mim.

Como Seth não estava lá, perguntei a Angie: "Você tem alguma prova de que foi Patrick quem fez isso, e não outras empresas do ramo, que talvez estejam tentando competir com o Seth de forma desleal?".

Angie olhou para mim e debochou: "O Sr. Hyde tem todas as provas, mas ele simplesmente não quer confrontar Patrick. Ele tem medo de que Patrick a machuque. Porque, afinal de contas, você é a Sra. Cowell!".

Mais tarde, ela me levou a uma cafeteria.

Chegando lá, eu vi Seth se rebaixando ao discutir negócios com seus clientes. Ele não parecia mais tão confiante e cheio de energia como antigamente.

Eu apertei minhas mãos com força.

Eu odiava Patrick cada vez mais!

Eu o odiava como nunca!

Eu fiz tudo que ele me pediu, mas, mesmo assim, ele ainda tratava Seth daquela forma.

Depois de ver aquela cena, voltei para a Glorious Seth Design.

Eu não sabia exatamente como eu poderia auxiliar Seth, mas eu faria o possível para ajudá-lo.

Sugeri que todos os funcionários entregassem folhetos na rua, mas ninguém queria se mexer. Então, eu fiz isso sozinha.

Eu passava o dia todo entregando os panfletos. Nem mesmo aos finais de semana eu descansava.

Por fim, acabei recebendo algumas encomendas de projetos de casas. Vendo que minha tática estava funcionando, os funcionários resolveram, enfim, ajudar na entrega dos panfletos.

A Glorious Seth Design finalmente começou a mostrar sinais de melhora.

Cerca de um mês depois, recebemos um pedido para fazer o projeto de desing de um ateliê. O cliente não estava economizando. E nenhum de nós ousou negligenciar esse trabalho.

No final das contas, o projeto foi atribuído a Angie.

Angie me pediu para ser sua assistente, e eu, claro, concordei prontamente.

Depois de visitar o ateliê pela primeira vez, eu imediatamente entendi por que o cliente era tão generoso.

O ateliê estava localizado no centro da cidade, onde o metro quadrado custava caríssimo. Se aquele local fosse abrigar um restaurante, uma loja ou, até mesmo, um café, o proprietário certamente ganharia muito dinheiro. No entanto, o cliente queria transformá-lo em um ateliê de costura.

É verdade que os ricos podiam fazer o que bem entendessem com seu próprio dinheiro.

Foi um homem chamado Wilson Jacob quem veio nos pagar e se comunicar conosco.

No entanto, depois que chegamos ao ateliê, Wilson repentinamente disse que estava ajudando seu chefe a fazer o pedido e que ele nos contaria o plano específico e as ideias mais tarde.

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