Amor Proibido: Sedução Secreta do Magnata romance Capítulo 247

Ele surgiu e, sem dizer uma palavra, todos os olhares se voltaram naturalmente para ele.

Era o tipo de presença que ninguém podia ignorar.

Ignácio não esperava por David e, surpreso, perguntou: “Sr. Terra, como o senhor...”

David levantou a mão, cortando Ignácio, e com um olhar cortante como lâmina para Mário, disse sem expressão: “Você não reprova a pessoa verdadeiramente maliciosa, mas acusa Selena, que salvou a vida do Presidente Santos, de ser venenosa? Você... tá com o juízo meio em falta, né?”

O rosto de Mário ficou uma mistura de azul e vermelho, mas quem o estava acusando era David, e ele não ousou retrucar, só pôde empinar o pescoço e dizer: “Sr. Terra, o senhor não pode ouvir só um lado da história. Esses pedidos de compra, esses atendentes, tudo isso pode ser forjado. Eu conheço Perla, ela jamais faria algo assim. Além do mais, o que ela ganharia com a morte do tio Santos?”

Ignácio fechou os olhos, sua mente estava um turbilhão.

Por um lado, Perla era sua filha biológica, e ele não queria acreditar que ela fizesse algo tão horrendo.

Mas por outro lado, o comportamento de Perla naquele dia já tinha sido tão fora dos limites que ele começou a questionar se seu julgamento sobre a filha sempre estivera errado.

David encarou Mário novamente, com um olhar sereno e gelado, como se não estivesse olhando para Mário, mas sim para uma barata.

Mário se sentiu desconfortável com aquele olhar de David.

Ele pigarreou e, com uma coragem forçada, perguntou: “Sr. Terra, por que esse olhar pra mim, se o que eu disse também é um palpite razoável?”

David sorriu friamente e respondeu: “Por que não trazemos a pessoa para esclarecer os fatos?”

Mário insistiu: “Mas as pessoas também podem ser compradas.”

Ele disse isso olhando fixamente para Selena.

David ergueu uma sobrancelha e lançou um olhar de lado para o empregado.

O empregado entendeu o sinal e correu para fora.

Logo, o empregado trouxe um vendedor de produtos de luxo, vestindo um terno, para dentro da sala.

Ao ver todas aquelas pessoas, o vendedor ficou um pouco intimidado com a situação.

Mário foi direto ao ponto e perguntou ao vendedor: “Quem comprou sua lealdade para você acusar Perla assim? Você sabe que perjúrio é crime, certo?”

O vendedor, assustado com a fúria de Mário, ficou sem palavras por um momento.