Amor Proibido: Sedução Secreta do Magnata romance Capítulo 373

No entanto, naquele momento, Letícia viu seu brilho ser ofuscado por Selena, que desfilava com um vestido vermelho deslumbrante. Como não ficar irritada? Para piorar, tinha acabado de perder um jogo de xadrez e foi obrigada a se ajoelhar diante de Selena por ordens do Mestre. A rixa entre elas estava mais que declarada.

Selena ignorou o olhar descontente de Letícia e, sem dar atenção, sentou-se numa cadeira vazia na última fila.

Logo, Severino entrou. Sua expressão sombria e seus olhos gelados eram intimidadores.

Assim que Severino apareceu, corações começaram a bater mais forte entre os alunos, pois ele era — incrivelmente atraente! Se houvesse um ranking para os professores mais charmosos, Severino estaria no topo. Contudo, naquele momento, seu semblante fechado impedia que alguém ousasse encará-lo por muito tempo.

Severino pegou um giz no púlpito e escreveu em letras grandes no quadro-negro: "Severino Lima."

Em seguida, virou-se e disse com um olhar que varreu a sala: "Esse é meu nome. Podem me chamar de Prof. Lima ou Prof. Severino. A partir de agora, serei o responsável por vocês, como diretor de turma e como único professor. Estou encarregado de tudo aqui."

Após uma pausa, Severino prosseguiu com frieza: "Minhas apresentações estão feitas. Agora, vamos falar sobre o que aconteceu antes. Quem fez isso, se apresente." O silêncio tomou conta da sala; ninguém se levantou.

Com um resmungo, Severino anunciou: "Então ninguém vai assumir a responsabilidade? Certo, após o exame, todos receberão uma punição na secretaria!"

Isso gerou murmúrios de descontentamento entre os alunos: "Por que devo ser punido se não tenho nada a ver com isso?" "Não fomos nós. Quem fez deveria arcar com as consequências."

"Prof. Lima não está sendo muito severo? Isso é injusto para quem não fez nada."

Foi então que Selena notou o rapaz ao seu lado se afastando do encosto da cadeira, com as mãos apoiadas na mesa, como se estivesse prestes a se levantar.

Contudo, seu colega segurou seu ombro e se levantou sem hesitar. "Fui eu. Vou sozinho receber a punição, não há necessidade de envolver os outros."

Severino inclinou a cabeça e disse ao jovem: "Peça desculpas a ela."

Enzo, com uma veia saltada na testa, finalmente falou: "Desculpe." Sara, que antes detestava quem tinha pregado a peça, agora via sua raiva se esvair ao ver o rosto do rapaz. Neste mundo, a beleza muitas vezes define a justiça, e é difícil não ser mais tolerante com quem tem boa aparência.

Sara sorriu graciosamente e disse com generosidade: "Tudo bem."

Mas Enzo nem olhou para Sara e perguntou diretamente a Severino: "Devo ir agora receber a punição?"

Severino não queria começar o ano letivo com um aluno já punido e considerou deixar passar após o pedido de desculpas, mas a atitude de Enzo era tão desrespeitosa que ele sentiu a necessidade de impor a punição.