Selena, com um ar de inocente e feliz, balançou a cabeça e agradeceu: "Obrigada, pai. Eu estava mesmo com medo de ir sozinha."
Gustavo não sabia o que fazer de tão contente, tendo uma filha tão fácil de lidar era realmente muita sorte.
Ele pegou o contrato e se levantou, anunciando: "Então combinado, amanhã às dez da manhã vamos para o Grupo Terra. Vou te buscar duas horas antes para cuidarmos do nosso visual. Já está ficando tarde, vou para o quarto, me você também trate de descansar."
Selena não perdeu a chance e pediu: "Pai, ainda não estou com sono, posso usar o seu escritório para ler um pouco?"
Gustavo oscilou por dois segundos, mas permitiu: "Pode, mas mecha só nos livros da estante da esquerda e não mexa em mais nada."
"Está bem, pai." Selena respondeu, obediente.
Assim que Gustavo saiu, o ar de filha exemplar de Selena desapareceu instantaneamente.
Ela se levantou rapidamente e fechou a porta do escritório, então começou a examinar o cômodo.
Os móveis de jacarandá, nobres e antigos, chamavam a sua atenção.
Selena passava os dedos pelas estantes, imaginando se sua mãe tinha tocado ali também.
Uma febre que ela tinha tido na infância havia lhe roubado as memórias, mas a lembrança da mãe continuava.
Lembrava-se do toque macio dos dedos dela em seu rosto, do sorriso meigo como brisa de primavera e de uma frase sombria: "Sele, foge! Quando você crescer, vingue sua mãe..."
mas ela não conseguia lembrar o que tinha acontecido para sua mãe dizer aquilo.
Mas ao investigar, havia descoberto que sua mãe sempre fazia exames de saúde e a causa oficial da morte dela tinha sido suicídio por depressão, embora os relatórios médicos não indicassem problemas psicológicos.
O médico que a havia examinado tinha certeza de que ela não tinha depressão.
Portanto, a morte da mãe não tinha sido por suicídio, mas sim por assassinato!
Selena fechou os olhos, sentindo-se rodeada por uma névoa, incapaz de enxergar a verdade.
Quando ela abriu os olhos novamente, eles s estavam cheios de frieza e determinação.
Ela descobriria a verdade!
Procurou na estante sem encontrar nada da mãe, nem mesmo uma foto.
Normalmente, um homem guardaria pelo menos uma foto da ex-esposa, mas não havia nem sinal dela ali.
Duas possibilidades apareceram em sua mente:
Gustavo queria evitar ciúmes em Maria, ou não havia nenhum tipo de sentimento pela mãe de Selena, talvez até aversão.
Descartando a primeira hipótese devido ao machismo de Gustavo, restava a segunda, que era mais provável.
Ou talvez Gustavo tivesse medo de sua mãe, e nem ousava olhar as fotos.
Mas se fosse por causa do segundo ou o terceiro motivo, ambos indicavam que Gustavo poderia ter participação na morte dela.
Afinal, quem se suicida não costuma deixar mensagens de fuga e vingança para a filha.
Sobre Gustavo, Selena também havia pesquisado bastante.
A família Marques era apenas modesta na Capital, vindos de barões do carvão, enquanto o Grupo Morales era gigantesco.
Com a posição que sua mãe tinha, por que ela teria se casado com um homem de família tão inferior?
Se Gustavo fosse um homem de caráter, tudo bem , mas ele parecia estar bem longe disso.
Eles se casaram rápido, não fazia nem uma semana que se conheciam - algo muito estranho.
Selena vasculhou as gavetas da escrivaninha; três estavam vazias, até que a quarta, que estava trancada, atiçou a sua curiosidade.
Quando estava a ponto de forçar a fechadura, passos apressados no corredor chamaram a sua atenção.
Depois de alguns segundos, a porta do escritório foi aberta rapidamente.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor Proibido: Sedução Secreta do Magnata
Aserio quando está a ficado bom demais nos temos espera...
Cadê o resto do livro? Estou esperando a dias....
Bom dia. O livro e ótimo estamos aguardando mais capítulos. Este livro está bem adiante em outros lugares. Obrigado...