Amor Proibido: Sedução Secreta do Magnata romance Capítulo 459

Comparado à expulsão, o abandono escolar foi a maior concessão que o Diretor Barros podia fazer neste momento.

Ele realmente não tinha outra escolha.

Assim que o Diretor Barros terminou de falar, Enzo tentou se levantar rapidamente para defender Selena.

Mas, nesse instante, uma voz tímida, mas que parecia ter reunido toda a coragem do mundo, soou: "Tio Barros, o senhor não poderia dar mais uma chance para a Selena?"

Selena olhou na direção da voz.

Era Elisa, que já estava à beira de lágrimas.

Diziam que era na adversidade que se conhecia a verdadeira amizade, e era verdade.

O Diretor Barros tinha um carinho especial por Elisa, mas esse tipo de situação não era algo que se resolvesse com favores pessoais.

Ele também não queria simplesmente mandar uma estudante embora da Universidade Capital, mas... o vídeo era uma prova concreta.

O Diretor Barros suspirou profundamente e disse: "Elisa, sente-se, isso não é da sua conta."

Elisa ainda queria interceder, mas Selena disse: "Elisa, está tudo bem, pode sentar."

Com os olhos brilhando de lágrimas, Elisa lançou um último olhar para Selena e sentou-se sem alternativa.

O Diretor Barros suspirou novamente: "Então está decidido. Aluna Selena, pode arrumar suas coisas. E depois, venha ao meu escritório para fazer os procedimentos do abandono escolar."

Ao ouvir isso, Letícia e Sara exibiram um ar de satisfação, embora Sara tentasse esconder um pouco mais.

Quanto a Severino, ele não fazia questão de ocultar seu desdém por Selena, apressando-a: "Selena, saia daqui agora mesmo!"

A expressão de Selena permaneceu impassível, como se ela não tivesse ouvido o diretor, ou talvez estivesse esperando por alguém.

Severino franzia a testa com desagrado e perguntou: "Selena, você não está ouvindo o que estou dizendo?"

Foi então que uma voz grave e fria soou: "Quem deve sair não é ela!"

Foi então que Severino soube quem era o recém-chegado — David, o protetor por trás de Selena, o homem que comandava a Capital.

Ele sabia que o estranho tinha poder e posição, mas quem diria que também era tão jovem?

David falou friamente: "Se eu não viesse, minha protegida seria expulsa."

O Diretor Barros parecia constrangido e culpado, dizendo com relutância: "Desculpe, Sr. Terra, eu falhei. Não consegui garantir que a aluna Selena se formasse. Mas neste caso, não há o que eu possa fazer. Ela infringiu as regras e deve sair."

Severino levantou o queixo e acrescentou: "Sr. Terra, eu sei que você é poderoso. Considerando sua contribuição para a escola, se fosse apenas quebrar as regras da escola, talvez ainda haja a possibilidade de tolerância. Mas desta vez o comportamento de Selena violou a lei, é impossível para a Universidade Capital reter alunos que infringem a lei."

David riu com desdém e sua voz baixa perguntou: "Por favor, que lei ela infringiu? Se autodefesa agora é ilegal? Se alguém colocar uma faca no seu pescoço e você se defender, isso é crime?"

Severino empalideceu.

O tom de David era tão desagradável quanto o de Selena falando com ele, o que era extremamente irritante.

Ele apertou os dentes, esforçando-se para manter a calma e disse: "Sr. Terra, parece que o senhor ainda não está ciente do que realmente aconteceu. Vou mostrar-lhe agora o que, de fato, a Selena fez."