Amor Proibido: Sedução Secreta do Magnata romance Capítulo 523

Uma cena dessas, Severino jamais tinha imaginado.

Ele abriu a boca para dizer alguma coisa, mas percebeu que sua garganta estava como que bloqueada, incapaz de articular uma palavra sequer.

"Heh—" Selena zombou com um riso irônico.

O riso de Selena atingiu Severino em cheio.

Por um momento, ele perdeu a razão.

Justamente quando Gustavo, vestindo luto, se aproximou e perguntou: "Sele, quem são esses dois?"

Antes que Selena pudesse responder, Severino agarrou o braço de Gustavo e perguntou: "Senhor, é mesmo um velório que está acontecendo aqui? Vocês não estão atuando?"

"Atuando?" O rosto de Gustavo ficou pálido:, "Minha filha morreu. Você acha que eu estou brincando com uma coisa dessas?" Gustavo nunca foi de medir palavras com quem não precisava de bajulação.

Severino engasgou, e parecia que mais um nervo se rompeu em sua cabeça.

O Diretor Barros, ao lado, apressou-se em puxar Severino e começou a se desculpar: "Desculpe, desculpe! Você é pai da aluna Selena, certo? Somos professores da Universidade Capital e viemos prestar nossos pêsames. Estas são as flores que trouxemos."

"Professores da Universidade Capital?"

Gustavo olhou-os de cima a baixo e seu semblante se suavizou um pouco ao aceitar as flores que o Diretor Barros oferecia: "Obrigado por virem. Mas o que há com o outro professor? Por que ele acha que estamos encenando?"

Severino, ao lado, havia se recuperado de seu impulso inicial e estava agora se sentindo arrependido e constrangido. Foi o Diretor Barros quem interveio: "O Prof. Santos se equivocou, houve um mal-entendido", e somente então Severino encontrou palavras: "Isso, isso, foi um mal-entendido."

Mas como era um professor de sua escola, ele teve que interceder.

Ele se desculpou profundamente: "Desculpe, pai da Selena. Foi tudo um erro da nossa parte, e quando voltarmos para a escola, farei o Prof. Santos se desculpar com a aluna Selena na frente de todos os estudantes."

Gustavo acenou com a mão: "Deixa pra lá, hoje é o velório, não quero discutir com vocês. Mas não quero mais que minha filha sofra esse tipo de injustiça. Além disso, preciso de uma compensação psicológica para ela!" Era a primeira vez que ele ouvia falar de algo assim.

Se soubesse antes, já teria pedido uma indenização.

Severino sentia os olhares de suspeita dos outros convidados e, com dentes cerrados, perguntou constrangido: "Quanto você quer de indenização? Eu pago agora."

Gustavo falou um número sem hesitar: "Cem mil!"