Amor Proibido: Sedução Secreta do Magnata romance Capítulo 764

Numa pequena cidade do Brasil, é incomum alguém adotar um nome em inglês, então Rube passou a ser conhecido aqui como Rube mesmo.

Rube concordou com a cabeça e disse: "Da última vez, você me ajudou novamente, tio trouxe um presente para você, quer ir até o carro do tio dar uma olhada?"

Nacho sabia que Rube era amigo de Selena e confiava nele imensamente.

A confiança de uma criança é difícil de ser conquistada, mas também fácil, e Nacho prontamente concordou, animado: "Claro! Mas preciso avisar minha mãe primeiro."

"Ok, diga a ela que vou te levar para jantar na cidade à noite e te trago de volta amanhã."

"Oba! Vamos passear na cidade!" Nacho saiu correndo todo animado.

Em pouco tempo, Nacho apareceu de mãos dadas com sua mãe.

A mãe de Nacho, com um tom de desculpas, disse: "Luiz, desculpe pelo incômodo, levando o menino para passear novamente."

"Imagina, Nacho é tão adorável e comportado, eu também fico feliz em levá-lo para passear."

"Então, te agradeço muito." A mãe de Nacho mal terminou de falar e começou a tossir, cobrindo a boca com esforço.

"Você está bem?" Rube perguntou preocupado. "Sua tosse parece ter piorado. Por coincidência, meu chefe... sabe um pouco sobre medicina, que tal ir comigo até a cidade para ele dar uma olhada?"

A mãe de Nacho fez um gesto de recusa com a mão: "Não é necessário, é só um problema antigo. Além disso, olhe para nossa casa, não temos dinheiro para tratamentos médicos, melhor não incomodar seu chefe, para não prejudicar seu trabalho."

"Meu chefe não vai cobrar de você."

Mas a mãe de Nacho insistiu firmemente e recusou novamente: "Realmente não é necessário, obrigada. Até hoje, não consegui convencer aquele teimoso em casa, como posso aceitar sua generosidade sem mais nem menos?"

Nacho e sua família, tanto a mãe de Nacho quanto o próprio Nacho, já tinham assinado, faltava apenas o pai de Nacho, que, fiel à família Marques por tantos anos, ainda se recusava a ceder.

Rube, sem alternativa, disse: "Bem, se sua doença piorar, você precisa ir ao hospital."

"Nacho merece se divertir na cidade como qualquer criança normal, o que você quer dizer com 'deixar alguém levar'? Você, como pai, deveria pensar mais no Nacho."

O pai de Nacho ficou em silêncio.

A mãe de Nacho aproveitou para persuadi-lo: "Pense novamente sobre assinar aquele documento, Luiz já nos explicou, não é? Se tivermos assinaturas suficientes, nos uniremos e com certeza conseguiremos recuperar os salários que nos devem há tantos anos."

O pai de Nacho permaneceu calado.

Ele era um homem honesto, acostumado a trabalhar para a família Marques, mantendo-se humilde a vida toda. De repente, ser solicitado a enfrentar a família Marques era algo que ele não conseguia aceitar.

A mãe de Nacho, frustrada, disse: "Se você não pensa em si mesmo, pense pelo menos em nós, sua família! Você quer que eu e nosso filho terminemos como minha filha, sem dinheiro nem para um enterro decente?!"

O pai de Nacho deu uma tragada forte no cigarro e disse: "Vamos esperar mais um pouco, até o fim do velório da senhora. Depois, vou acertar o salário com Gustavo. Se ele não quiser pagar... bem, a gente resolve isso depois."

Essas palavras do pai de Nacho mostraram uma certa flexibilidade.