Amor Punitivo romance Capítulo 418

Sabrina disse sem rodeios: “Esta é a herança da sua família. Eu não quero isso.”

Ela se sentiu sobrecarregada por ter aquele tipo de coisa. Era como a pulseira que Grace deu a ela da última vez. Quase lhe trouxe desastres fatais. Alguns dias atrás, Sebastian ainda perguntou a ela onde estava a pulseira.

Ela se sentiu divertida em seu coração.

Já que era dela, não poderia fazer o que quisesse com aquilo?

Entretanto, não foi o caso.

Ele iria questioná-la. Ele só permitiu que ela o usasse, mas não permitiu que ela o vendesse ou descartasse.

Felizmente, ela não era uma pessoa gananciosa. Seis anos atrás, ela havia colocado a pulseira junto com as cinzas de Grace. Portanto, poderia responder com confiança que havia guardado muito bem a pulseira quando Sebastian perguntou.

No entanto, com esse novo presente, seria ainda mais difícil.

Seria um fardo usá-los.

“Não sou gananciosa e não pegaria as coisas de outra pessoa sem motivo. Um dia, quando Aino estiver crescida, e você sentir que não tenho mais valor para você, você vai querer esse par de pulseiras de volta. Quando chegar a hora, se meus punhos tiverem engrossado e as pulseiras não puderem ser tiradas, você cortaria minhas mãos, e eu perderia mais do que ganhei”, Sabrina riu sozinha depois de dizer isso.

Sua risada era tão despreocupada e fácil.

Aino riu junto com ela também. “Mãe, essa sua piada é muito engraçada.”

Era isso que Sabrina queria dizer. Ela queria dizer a Sebastian que ela era uma pessoa sensata, mas não podia deixar a filha sentir que seus pais estavam tendo um conflito.

Portanto, escolheu fazer aquela piada.

As palavras dela, entretanto, acertaram Sebastian em cheio.

Foi comovente.

Ele era tão legal com ela, mas ela podia dizer coisas que perfuravam seu coração e o mantinham à distância.

Com o olhar de quem aceitou a morte!

Sebastian não viu tudo.

O motorista viu.

O motorista deu uma olhada e rapidamente desviou os olhos. Tinha medo de Sebastian.

Ele estava disposto a tentar aliviar o clima: “Bem, Mestre Sebastian… Estamos indo para casa?”

“Eu quero ir ao parque de diversões”, Aino gritou alto, levantando a mão.

Sabrina tentou impedi-la: “Aino, você acabou de passar o dia inteiro ontem no parque de diversões. Você não pode ir todos os dias. Isso não é certo. Além disso, a maneira como você espalhou o molho de Tabasco no rosto da tia na mesa de jantar foi muito bárbara. Garotinhas não deveriam ser tão bárbaras. Você teve seus pais ao seu lado hoje. Se seus pais não estivessem por perto, aquela mulher não deixaria barato. Seria perigoso, entende?”

Aino sorriu confiante: “Mãe, não se preocupe. Se fosse apenas Aino sozinha, eu não lutaria com ela, porque sei que não seria capaz de vencê-la. Espalhei molho de Tabasco no rosto dela porque sabia que ela não ousaria fazer nada comigo.”