Amor Punitivo romance Capítulo 730

Sebastian olhou rapidamente para Sabrina.

No entanto, ela, que ainda se afundava na tristeza, parecia não notar seu olhar. Ela só o percebeu quando ele sentou-se de repente e então lhe perguntou: “O que é Sebastian? O que é isso sobre uma mulher sem-teto?”.

Sebastian balançou a cabeça, dizendo: "Não é nada." Ele então dispensou o guarda e desligou a ligação.

Depois disso, ele segurou Sabrina com força.

Envolvida nos braços dele mais uma vez, Sabrina decidiu momentaneamente não perguntar mais nada, simplesmente enterrando o rosto em seus braços.

Nesse ínterim, Sebastian trocou olhares com o motorista, mas Sabrina não notou isso.

Kingston foi guarda-costas pessoal de Sebastian por mais de dez anos.

Desenvolveu um elo profundo com ele, e, portanto, entendia muito bem as necessidades e desejos de seu jovem mestre, apenas com um único olhar.

Kingston entendeu que seu jovem mestre estava solicitando com urgência alguém para investigar aquela vagabunda.

Ao ouvirem a ligação do segurança, os dois perceberam instantaneamente que a sem-teto provavelmente era a mesma pessoa que Sabrina havia atropelado com o carro há tempos atrás.

Por um momento, parecia haver alguma luz na escuridão.

O coração de Sebastian também começou a se acalmar ao ouvir esta notícia.

Muito diferente de seu passado, o homem que sempre agiu com frieza e equilíbrio de repente sentiu o impulso de dizer alguma coisa. Ele queria contar a Sabrina sobre sua dedução, mas quando a viu tão triste naquele momento, decidiu não falar.

Se ele contasse a ela sobre isso agora, definitivamente a deixaria incrivelmente feliz.

No entanto, o que viria depois disso?

E se ele estivesse errado sobre a mulher? Como Sabrina se sentiria?

Sebastian não suportaria ver o olhar de desespero em seu rosto novamente.

O desespero de Sabrina partia o seu coração.

No final da tarde, Kingston os levou ao hotel em que Sabrina estava hospedada, e os quatro fizeram um breve lanche lá.

Em seguida, Sabrina voltou para seu quarto, e seu humor estava inalterado.

Eram muitas emoções vividas em pouco tempo. Desenterrar os túmulos de seus pais e de repente descobrir que sua mãe ainda estava viva, porém, desaparecida foi devastador para ela. Além disso, ela havia sido sequestrada.

Portanto seu estado depressivo era totalmente compreensível, pois qualquer pessoa nessas condições estaria assim, sem forças para nada.

Então, ele se ajoelhou no chão e colocou o pé dela em seu joelho para massageá-lo.

Quando viu como ele a estava tratando, assim com tanta gentileza, ela ficou extremamente emocionada.

“Sebastian, você não precisa lavar meus pés, eu posso fazer isso sozinha. Todo esse tempo, mesmo quando você era apenas um exilado impotente, nunca faltou nenhum servo ao seu lado. Por que você está fazendo algo assim agora?” Sabrina perguntou ao marido com um tom sincero.

O homem não disse nada.

Afinal, ele sempre foi um homem de poucas palavras.

No entanto, como ele era extremamente habilidoso com as mãos, Sabrina sentiu-se instantaneamente relaxada por sua massagem suave.

E então todo o seu cansaço e exaustão vieram à tona.

Sair bem cedo para ir à aldeia, apenas para acabar sendo sequestrada por Coral. Depois retornar para a aldeia com Sebastian para recuperar os restos mortais de seu pai.

Naturalmente, mover-se constantemente para frente e para trás assim a esgotava.

Depois de massagear seus pés, o homem a carregou de volta para a cama. “Descanse bem, Aino e eu estaremos aqui cuidando de você.”