Amor Punitivo romance Capítulo 883

"Você quer um filho?", Alex perguntou com a voz rouca.

Jane balançou a cabeça com determinação. "Não, Alex! Eu não quero filhos!".

"Mesmo?".

Ela sorriu e encostou-se ao peito dele. "Sou mulher, Alex. Sou um ser vivo que acabou de abortar, não tem como não estar sensível e chateada. Mas sou adulta, sei o que estou fazendo. Para ter um filho precisaria de planejamento anterior, de cuidados comigo, de saber como será após o nascimento da criança, então não quero filhos. Nunca pensei que seria capaz de ficar ao seu lado por seis anos. São seis anos de felicidade. Não sou gananciosa, Alex”. Ela fechou os olhos e murmurou: "Desde que eu fique ao seu lado, para servi-lo e vigiá-lo, já é o melhor presente que Deus poderia me dar. Cada dia parece um paraíso para mim. Eu ganhei mais do que mereço, Alex, entendeu?”.

Aliviado, Alex apertou os braços ao redor dela e a puxou para mais perto. Ele abaixou a cabeça e plantou alguns beijos gentis no topo de sua cabeça. "Você é a mulher mais compreensiva que já conheci", disse ele gentilmente.

Jane respondeu com um sorriso doce. "Marido, você quer me ouvir dizer que te amo?".

Semanas se passaram e naquela noite na mansão escondida nas montanhas, o homem que se reprimiu por dias finalmente se satisfez. Ela deitou preguiçosamente em sua própria cama e olhou para a velha foto em sua mão e a primeira coisa que lhe veio à mente ainda era a ideia de ter filhos. De repente, ela percebeu por que seus próprios pais tinham tantos filhos. Ter uma casa cheia de risadas e o som de crianças cantando, Jane concordava que era uma situação bastante feliz que alguém poderia experimentar.

Ela pensou no que tinha visto entre Sabrina e Sebastian mais cedo naquele dia no campo de tiro e se sentiu amarga. Tanto Alex quanto Sebastian eram homens que valorizavam suas mulheres, mas Jane sabia que Sebastian estava apaixonado por sua mulher, enquanto Alex não estava apaixonado por ela. Ela colocou a foto no criado-mudo e fechou os olhos, tentando se forçar a dormir. “Isso realmente importa? Eu só me importo em amar Alex”.

Ela repetiu essas palavras várias vezes para si mesma até que finalmente adormeceu. Talvez ela estivesse muito cansada naquela noite, ela caiu completamente em um sono sem sonhos. No dia seguinte, foi acordada por alguém batendo em sua porta e ficou atordoada por um momento ao ouvir a voz. "Abra! Abra! Abra a porta!".