Amor sob Disfarce: Laços de Sangue romance Capítulo 5

"Você realmente ousou me fazer cócegas?" Escondido sob o cobertor, com um olhar frio, ele encarou Juliana Rocha, pensando em como as pessoas antes tentavam lhe agradar de forma exagerada, mas essa mulher era muito mais agradável.

Juliana Rocha, no entanto, o ignorou e gentilmente beliscou seu rosto. "Alberto Domingos, não fique sempre com essa cara fechada, crianças devem ser felizes." Apesar de ser notável para a idade, ela realmente não queria que ele amadurecesse tão cedo.

Alberto Domingos fez bico e ordenou, "Você não pode ir embora, fique aqui até eu dormir!"

"Está bem, eu vou embora depois que você dormir."

Observando o rosto adormecido do menino, os olhos de Juliana Rocha se encheram de lágrimas novamente. Ela respirou fundo, pensando que, após a morte de sua mãe, mais de um mês se passou até que ela finalmente se sentisse viva novamente.

Não mais um fantasma em sua própria vida.

Que bom, pensar que o futuro pode ser compartilhado contigo torna o resto irrelevante.

Nos dias seguintes, a vida seguiu tranquilamente, mas com nuances sutis de mudança. Alberto Domingos, inicialmente crítico e desdenhoso, encontrou na presença de Juliana Rocha um misto de curiosidade e conforto.

Juliana Rocha, por outro lado, aproveitou cada momento com Alberto Domingos para desvendar seus traços mais profundos, suas alegrias e suas angústias.

Ela brincava dizendo que talvez fosse o vínculo de sangue entre mãe e filho.

Quanto a Natanael Domingos, apesar de encontrarem-se diariamente, ela mantinha uma distância educada, evitando qualquer interação que pudesse revelar mais do que o necessário.

"E o protetor solar? É necessário levá-lo também?"

"Você tem alergia a água salgada?"

"Você sabe nadar?"

"Você..."

"Ei, dona, chega, né? Não é você que vai viajar, por que está tão animada?" Alberto Domingos interrompeu Juliana Rocha, que falava sem parar, fechou o livro de quadrinhos que estava lendo, deitou-se e cobriu a cabeça com o cobertor. Ela queria que Alberto Domingos a chamasse de tia, mas ele insistia em chamá-la de "dona", depois de algumas correções, ela decidiu deixar para lá.