Amor sob Disfarce: Laços de Sangue romance Capítulo 52

Alberto Domingos assustado, encolheu-se por um instante, e depois chamou em voz alta: "Mãezinha!"

"Ah..." Mas, mal ele terminou de falar, Juliana Rocha começou a chorar ainda mais intensamente, sentindo como se o mundo à sua volta estivesse de cabeça para baixo.

Ela deixou sua mão escorregar de Natanael Domingos, e em seguida, desabou sentada no chão.

"Necrotério?" A palavra ecoou em sua mente como um trovão distante. Seu filho, o jovem Alberto, não poderia ser levado para lá. Ela não o viu crescer, não o ouviu chamá-la de mãe oficialmente. Como poderia deixá-lo ir para o necrotério?

Em um impulso desesperado, Juliana Rocha virou-se, agarrando a gola da camisa do médico, exigindo desesperadamente: "Diga-me que ele não está morto! Diga!"

Uma mulher estranha, que se entristece tanto por uma criança que cuidou por apenas um mês a ponto de desmaiar várias vezes, que tipo de coração ela tem?

Em comparação, ao mesmo tempo em que ligava para ela, ele também ligou para Sara Nunes.

Nesse momento tenso, uma figura alta e outra baixa correram em sua direção.

"Senhora, por favor, acalme-se", disse o médico com compaixão. "A criança que faleceu não é o Alberto. Ele está vivo." Como o carro estava lento e ele teve uma reação rápida, rolou para fora do caminho do veículo a tempo, então, de fato, não se machucou muito.

Mais tarde, Alberto Domingos sugeriu usar essa situação para fazer uma comparação, o que na época pareceu precipitado.

"Alberto, você ainda está vivo, que bom!"

"Mãezinha, você entrou no quarto errado antes. Aquele menino foi trazido aqui de manhã, e como não conseguiram contactar os pais dele, os médicos pensaram que você era a mãe dele quando souberam que estava procurando por seu filho, e você foi levada ao quarto errado. Eu estou bem, só fui arranhado, fiquei assustado na hora, por isso papai me trouxe ao hospital."

Ouvindo a explicação detalhada de Alberto Domingos, Juliana Rocha o examinou de cima a baixo, seus olhos percorrendo cada centímetro do rosto do filho em busca de qualquer sinal de ferimento. Ela parou por um momento, aliviada, e limpou as lágrimas do rosto antes de abraçá-lo novamente, dessa vez com um misto de gratidão e um leve toque de preocupação persistente.

Mas pensando naquela outra criança, ela ainda sentiu uma pontada de tristeza, vendo a figura deitada na cama, provavelmente não muito diferente de Alberto Domingos, mas...

"Os pais daquela criança chegaram pouco depois de você desmaiar. Disseram que desde o nascimento o menino tinha um QI baixo e uma doença congênita do coração. Então o acidente de carro só diminuiu o sofrimento dele." Natanael Domingos pareceu perceber o que ela estava pensando e explicou com uma voz repleta de compaixão e pesar compartilhado.