Amores Proibidos: O Tio do Meu Ex romance Capítulo 52

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Valéria Rodrigues abriu a porta principal com um movimento brusco, o olhar imediatamente caindo sobre os sapatos de salto alto estrategicamente posicionados no armário. Seu rosto se contorceu de raiva.

"Humph, essa raposa realmente acha que este é o lar dela."

Com gestos bruscos, Valéria agarrou os saltos e os lançou porta afora, como se estivesse se livrando de algo sujo.

Atrás dela, Mirella Barbosa observava em silêncio, os braços cruzados, uma expressão indecifrável no rosto. Depois que Valéria Rodrigues jogou fora alguns pares de sapatos, ela finalmente percebeu que Mirella Barbosa não tinha entrado. Imediatamente, correu até a porta e agarrou o braço de Mirella Barbosa.

"Irmã, por favor, entre. Não seja tímida, sinta-se em casa aqui."

Ela levou Mirella Barbosa para a sala de estar, "Irmã, sente-se. Vou pegar um copo d'água para você, tá?"

Valéria a acomodou no sofá com uma gentileza exagerada. "Vou pegar um copo d'água pra você, tá? Fique confortável." e correu para a cozinha antes que Mirella pudesse responder. Poucos minutos depois, Valéria Rodrigues desceu com uma pilha de roupas e bagagens.

"Irmã, espere um pouco. Vou jogar fora esse lixo primeiro. Essas roupas têm um cheiro de raposa nojento."

Mirella Barbosa arqueou uma sobrancelha, "Precisa de ajuda?"

"Não, não precisa. É tudo daquela raposa que deixou aqui. Ela deveria se considerar sortuda por não estar aqui agora, senão eu arrancaria a pele dela na hora."

Valéria Rodrigues olhou para as roupas em seus braços.

Haha.

As roupas da raposa são tão reveladoras. Quem ela está tentando seduzir?

Sem vergonha.

Ela abriu a porta com o pé e jogou todas as roupas para fora.

Nesse momento, o telefone de Valéria Rodrigues tocou. Ela atendeu e ouviu a voz de Joana Silva do outro lado, "Valéria, você viu Mirella Barbosa?"

"Ainda não, mas já me desfiz de todas as coisas daquela mulher. Enquanto eu estiver no Rio de Janeiro, ela nunca mais colocará os pés na casa da família Ferreira. E quando a encontrar, não hesitarei em mostrar a ela o que significa cruzar o caminho errado. Não haverá perdão!"

Joana Silva sorriu sutilmente. Com Valéria Rodrigues, essa tola, ajudando-a, seu caminho para entrar na família Ferreira estava assegurado.

Ela tinha que fazer com que seu irmão visse o que era uma verdadeira beleza celestial, para que ele não fosse enganado por alguém com intenções ocultas.

Lá fora, um farol de carro cortou a escuridão da noite. Tadeu Rodrigues estava no banco de trás, seus dedos longos e ágeis deslizando pela tela do telefone.

Ele pressionou o nome de Mirella Barbosa.

A voz fria e mecânica da secretária eletrônica continuava a ecoar.

"Desculpe, o telefone que você ligou está desligado, por favor, tente novamente mais tarde..."

Tadeu Rodrigues tinha um olhar levemente gélido. "Dirija mais rápido."

"Sim, senhor."

Ao chegarem, o vasto quintal estava coberto por um amontoado caótico de roupas espalhadas. Observando aquelas peças, Tadeu Rodrigues avançou com passos firmes em direção à entrada principal da casa.

Quando estava prestes a alcançá-la, um pedaço de tecido preto voou para fora da casa, aterrissando precisamente em seu ombro e trazendo consigo um leve perfume característico de uma jovem mulher.