Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo Capítulo 10

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Christopher

Estamos no lavatório masculino do colégio, acabamos de treinar e foi pesado, estou encarando Charles que está se vangloriando por pegar a Charlotte ontem na casa do Brian.

Que cara mentiroso!

Ele que beijou ela e ela nem gostou.

Mas, o que eu tenho a ver com isso?

- Ela só é zica com o Christopher, comigo ela foi bem boazinha. - Gargalha.

- Pare de ser mentiroso, ela nunca iria dar mole pra você. - Zombo, mas minha vontade é de socar ele.

Por quê?

Porque odeio gente mentiroso.

- Ela deu muita coisa pra mim ontem. - Todos começam a rir e meu sangue ferve.

Caminho alguns passos em direção à ele e paro bem à sua frente, rindo sarcástico.

- Pare de ser mentiroso. - Aviso, respiro fundo e me afasto.

Realmente odeio mentira.

Saio do lavatório deixando um clima tenso, os caras são muito nervoso.

- Ai! - Esbarro em alguém, Sara. - Que isso? - Droga.

- A culpa foi sua! - Digo arrumando a toalha que escapou, por sorte não caiu por inteira.

Que merda eu estava pensando em sair assim do lavatório?

- Que tipo! Isso pode ser considerado assédio! - Sério?

- Não é pra tanto! Foi um acidente! Não vai causar igual a sua amiguinha, vai? - Pergunto estressado.

- Eu deveria! - Diz com as mãos na cintura.

- O que está acontecendo aqui? - Pedro pergunta atrás de mim.

- Sua namorada está querendo causar aqui, só porque viu meu corpo nu. - Explico.

Sara faz uma cara de hã?

- Eu não sou namorada de ninguém! E não vi seu corpo nu! Graças a Deus! E eu não estou querendo causar! É errado tropeçar nas pessoas pelado!

- Não estou pelado, quer saber? Me desculpe, até mais. - Tento me afastar.

Mas uma garota brava entra em minha frente.

- Mas que coisa feia! Já não basta beijar as pessoas à força dentro do carro, agora quer agarrar elas pelo corredor do colégio? E pelado? - Ela disse isso?

- O quê? Ele te beijou à força? - Que vontade de arrebentar o Pedro.

- Pedro! Não alimente essa baboseira toda! - Tento me desvencilhar deles para poder voltar ao lavatório antes que chamamos muita

- Se tivesse um físico apresentável até que ía! - Arg.

Ignoro Charlotte e continuo caminhando até meu destino.

- Senhor Frost! Senhorita Pelissary! Agora mesmo pra minha sala, os dois! - Ferrou. - Mas primeiro, vista-se rapaz!

- Mas, senhor Guerra, ele anda pelado pela escola e eu que devo ir até a direção? - Arg.

Eu não estou pelado!

- Sem mas, vamos. - Diz sério.

para Charlotte e ela está bufando, é inevitável eu gargalhar.

***

Estou sentado em uma poltrona de couro, marrom, e à um metro ao meu lado está sentada a Charlotte, em uma poltrona igual à minha.

aguardando o diretor, ele saiu pra fazer não sei o quê e deixou a gente plantado

tudo é culpa sua, você e sua amiga são muito dramáticas. - Reclamo olhando pra ela de soslaio.

Eu estava defendendo ela de um tarado. - Responde com os braços

Eu não sou nenhum tarado, sou eu, o Christopher! Já sei o que aconteceu com você... - Dou um sorrisinho de lado.

Ela enruga a testa.

quê você está falando? - Pergunta com ameaça no

Você ficou com ciúmes, mas se quiser eu te mostro tudo o que a sua amiga viu mais cedo, mas não espere muito, ela não viu quase nada. - Continuo rindo de lado.

me tira da cabeça que ela ficou com ciúmes, é isso ou eu realmente seria um tarado, mas não sou, então ela ficou com

estou namorando, só pra sua informação, então se eu tenho ciúmes de alguém, é do meu namorado. - Diz com o nariz empinado.

Desde quando? Com

lhe devo satisfação da minha vida.

os olhos, ela não sabe mentir, se ela estivesse namorando ela diria ao Jack, e ela não disse nada.

se ela estiver namorando ela provavelmente não está muito afim, pra ficar no meu pé desse