Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo romance Capítulo 16

Resumo de Capítulo 16: Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo

Resumo do capítulo Capítulo 16 de Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo

Neste capítulo de destaque do romance Ficção adolescente Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo, Tainara Duarte apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Charlotte

Estamos eu e o Christopher encostados em seu carro, enquanto é abastecido em um posto que fica no meio do nada, estamos viajando até um hotel fazenda que fica à uns cem quilômetros de nossa cidade.

- Acho que não eles tem razão, você atrapalha o relacionamento deles.

- O Quê? - Christopher se engasga com o pedaço de sanduíche que está em sua boca.

Fico observando ele tentar se recuperar com uma certa diversão.

- Aqui, tome um gole disso. - Ofereço meu guaraná, ele toma com pressa. - Parece que estava morrendo de fome, tenha mais cuidado, na próxima vez pode ser que eu não esteja por perto para socorrer você.

- Eu atrapalho o relacionamento deles? Eu não sei nem se pode ser chamado de relacionamento o que eles tem, não estão juntos nem há um mês!

- Mas se conhecem há mais de dez anos, eu sei, eu também não estou feliz em saber que talvez eu e você tenhamos de nos ver para sempre, mas, a felicidade é deles, o relacionamento é deles, temos que respeitar isso. - Digo e então tomo o resto de guaraná que ele deixou no litrinho.

Eu aprendi. Enxerguei.

Como eu pude ser tão egoísta e não ter visto antes?

Estava bem nítido na minha cara, Sara sempre gostou do Pedro... Eu não enchergava porque não queria.

Eu não tenho nenhum direito de me impor, nenhum.

E, se eu tiver de conviver pela vida toda com Christopher, que seja...

Na verdade, se eu for parar para pensar, não consigo imaginar eu vivendo diferente, em uma vida onde eu não tenha esse canalha para implicar.

- Nossa, quanta maturidade, Charlotte, pena que você não a utiliza quando se dirige à mim. - Arg.

- SARA! PODEMOS IR LOGO COM ISSO? - Grito no posto de gasolina.

Sara e Pedro estão na conveniência comprando sei lá o que para comer na viagem.

- Eu me esqueci de comprar chiclete, quer alguma coisa? - Christopher pergunta com a cabeça deitada no carro e os olhos fechados.

- Se eu quiser pode deixar que eu mesma compro. - Digo áspera.

Ele dá com os ombros e se vai até a conveniência.

- Olá bombom, pode me dar o seu número de telefone? - Um homem que aparenta ter uns trinta e poucos anos se aproxima de mim.

- Talvez se eu fosse uma pessoa louca, eu faria isso, tio. - Digo me afastando.

- Não curte caras mais velhos? - Pergunta arrancando a camisa, exibindo seu tanquinho. - Venha, vamos até meu carro, posso lhe dar alguns presentes.

Gente! Que isso?

Sinto um pouco de medo, o lugar onde estou fica um pouco escondido.

E se esse homem resolver me levar daqui à força?

Talvez me sequestre, me estupra e me mata degolada.

Ai meu Deus, onde está o meus amigos que não voltam logo?

- Sabe quantos anos eu tenho? E outra, eu tenho um namorado, ele está na conveniência, se o senhor puder voltar para o lugar que lhe cabe não irá arrumar confusão. - Digo abrindo a porta do motorista para entrar no carro.

Consigo perceber que o homem está olhando para os lados, procurando alguma coisa.

- Aqui, olhe... Posso lhe ensinar muitas coisas. - Esse tarado está mesmo me mostrando seu coisa?

Fecho a porta do carro novamente com pressa e sai o em disparada pra longe desse louco, mas, antes que eu me afaste muito ele me segura pelos cabelos tampando a minha boca.

- Me solte! - Digo mas não é possível alguém escutar, pois o som de minja voz está completamente abafado por sua mão que há poucos segundos atrás estavam segurando aquele coisa imunda.

Caramba! Eu não acredito que isso realmente esteja acontecendo!

Gente! Estamos em plena luz do dia! Olho novamente em volta para tentar encontrar algum socorro, mas a posição do carro não ajuda em nada.

- Gostasinha, eu vi que seu namorado não gosta muito de você, então se eu te levar ele não vai sentir sua falta. - Diz no meu ouvido, apertando o seu corpo contra o meu.

Começa a me afastar praticamente arrastada, me levando em direção à uma camionete.

Onde se meteu o Christopher que não volta logo?

Ele certamente me ajudaria.

Mas, agora preciso fazer alguma coisa, ou será o meu fim.

Abro a minha boca o mais aberto que consigo e logo a fecho apertando com toda a minha força.

- Não! Nada ver o que você falou agora, aquele homem que é um psicopata doente, tenho medo de saber que ele está solto pelo mundo.

- Charlotte, eu sou o mais velho aqui, se algo tivesse lhe acontecido seria minha culpa, se eu tivesse pêgo aquele homem...

- Ele é bem mais velho, quase quarenta anos, deve ser muito forte porque é malhado, que bom que ele fugiu, assim você não se machucou.

- Mas que eu dava umas porradas eu dava. - Sua voz soa irada.

- Não duvido disso, obrigada. - Digo olhando para a minha janela.

Não quero encará-lo tão cedo.

Eu o abracei... Por quê? Acho que talvez seja porque eu o conheço desde sempre, e, nesse quesito confio nele... Porque aquele dia na praia ele me ajudou, da mesma forma que teria ajudado qualquer pessoa, confio nele.

Não gosto dele, mas confio.

Pego o meu celular e vejo que não tem área, mas mesmo assim escrevo uma mensagem.

Charlotte

Sabe de uma coisa?

Me arrependi de

ter vindo, Jack!

E me arrependo

de conversar

com você também,

eu não deveria

confiar em você.

❌09:36

Quando a área voltar, a mensagem irá.

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