Apaixonada pelo meu senhor romance Capítulo 126

Sobrinho de Enrico, agora também é seu sobrinho!

É dever dela se preocupar com a vida amorosa de seu sobrinho.

Natália escutava Chloé seriamente dando ideias a ela, e sorriu dizendo:

- E você não se importa?

- Por que eu me importaria? - Chloé disse orgulhosamente. - O meu marido é muito mais bonito do que ele.

- Você está brincando! - Natália retrucou, não acreditando. - O Théo é tão bonito, como seu marido poderia ser ainda mais bonito?

Mais bonito que Théo, Natália achava que Chloé estava claramente se gabando demais.

- O meu casamento vai ser dia 21, venha e confira por si mesma. - Chloé lembrou repentinamente que Enrico havia dito a ela para que procurasse por madrinhas. - Se não se importar, pode ser a minha madrinha!

- Você vai mesmo se casar? - Natália perguntou, ainda não acreditando.

- Claro que é verdade. - respondeu Chloé.

Assim que ela terminou de falar, escutou seu telefone tocando. Era o Enrico.

...

Chloé desligou e disse a Natália:

- Ele veio me buscar, eu vou indo primeiro.

- Nem sabe convidar eu e a Rita para jantar com você e o seu marido, né? - Natália estava bem curiosa sobre o marido de Chloé agora.

Chloé riu, se despedindo:

- Quando tiver tempo.

Enrico não gostava muito de lidar com as pessoas. Chloé tinha medo dele não gostar e não se atrevia a tomar decisões por conta própria.

Era uma sexta-feira, e Enrico acabara de sair do trabalho. Ele e Gabriel foram buscar a Chloé para voltarem juntos à casa.

Assim que Chloé saiu pelo portão da escola, já tinha um carro familiar estacionado lá.

Enrico estava com o tablet nas mãos, vendo algumas informações de trabalho. A porta do carro se abriu e uma gatinha se escorregou para dentro.

- Senhor.

Ao ouvir esse apelido, Enrico franziu o cenho...

Ele olhou para Chloé, que Olhava de volta para ele com um sorriso brilhante.

- Muito feliz? - pergunta ele. Ela sorria tanto que seus olhos estavam quase completamente cerrados, como se tivesse acontecido algo muito bom.

Chloé respondeu toda entusiasmada:

- Eu consegui uma grana!

- O quê? - Enrico olhou para ela meio sem entender.

Ela sempre estava fazendo trabalhos temporários por aí, conseguir uma grana é algo normal.

Chloé explicou:

- Meu facebook está ganhando dinheiro!

O intento inicial era apenas criar um blog como um pequeno mundo para entreter a si mesma, mas agora estava ganhando dinheiro com isso.

Aliás, estava ganhando mais do que dois meses de salário dela.

E este era um grande avanço para Chloé.

Ela disse abraçando o braço de Enrico:

- Essa é a primeira vez que eu ganho tanto dinheiro por mim mesma. Embora não seja muito para você, mas eu estou realmente muito feliz.

Isso significa que ela deu um grande passo para frente.

Enrico olhou para ela e não conseguiu controlar seu sorriso;

- Muito bom.

Ele podia sentir a sua alegria. Era a primeira grana que ela ganhara por si mesma de verdade.

Chloé comprou presentes para toda a família Camargos com esse dinheiro, pois logo voltariam para a casa, e guardou todo o resto.

Depois de ganhar tanta grana pela primeira vez, tinha até a ilusão de que esse dinheiro todo não era dela, nem tinha muita coragem de gastá-la.

Casa dos Camargos.

A Sra. Diana olhou para as flores que Chloé lhe deu, um pouco surpresa.

- Como foi que a Chloé pensou em comprar flores para mim do nada?

- Quando eu vim para a casa dos Camargos, mãe foi muito gentil comigo. - respondeu Chloé. - Você sempre me dá um monte de coisas. E hoje, eu finalmente tenho a minha própria grana, e queria comprar alguns presentes para vocês.

Gabriel a acompanhou durante as compras. As pernas de Enrico não estavam bem, então ele teve que esperar no carro.

Ele estava sentado no canto e, olhando para o sorriso de Chloé, sentiu que sua esposa era muito gentil.

Chloé disse à Diana:

- Eu sei que provavelmente não te falta nada em casa, então eu comprei flores para a senhora.

É claro que todas as mulheres adoram flores!

Mesmo que as flores murchem muito rápido, mas a felicidade é real no momento em que você as recebe.

Diana não podia deixar de rir, dizendo:

- Boa menina.

Chloé comprou uma caneta tinteira para o Sr. Patrick e um pingente de retrovisor para a Heloísa. Até mesmo comprou algo para o seu cunhado que quase sempre está ausente.

Enrico estava sentado no canto, os cantos de sua boca levantando-se de vez em quando. Chloé não tinha muito dinheiro, então normalmente ele não a deixava comprar nada.

Não esperava que a primeira coisa que ela fosse fazer ao ganhar dinheiro seria comprar presentes para toda a família.

Os presentes de Chloé não são muito caros. No entanto, o que importa é a intenção, e a família toda estava gostando muito disso.

Enrico a via tirar os presentes um por um. Ele estava ansioso, não sabia o que ele receberia de presente.

A menina nunca lhe deu nada!

Heloísa apreciava o presente de Chloé:

- Obrigada, Chloé. Você ainda é uma estudante, não é tão fácil ganhar dinheiro pra você, e mesmo assim você comprou presentes para todos nós. Ao contrário do meu bebê, só sabe gasta dinheiro o dia todo e nunca vi ele me dar nenhum presente.

O pingente era muito fofo. Quanto mais o olhava, mais adorável era.

Ainda bem que Théo não estava aqui, porque se ele ouvisse a sua mãe falar assim dele, com certeza estaria morto de vergonha.

- Cunhadinha, você está exagerando demais nos elogios. Você sempre foi tão boa comigo e eu não tinha nada para retribuir. Mas eu realmente agradeço muito a todos.

- Somos uma família, Chloé, não precisamos dessas maneiras todas. - disse Diana.

No canto, Enrico olhava elas conversarem em silêncio. Todos pareciam ter se esquecido dele, e Chloé nem olhava para ele.

Ela não percebeu que faltava algo?

A família toda tinha recebido presente, e o dele? Cadê?

Chloé finalmente terminou de falar com Diana e Heloísa, e voltou para seu quarto para arrumar a sua mochila do dia seguinte.

A porta de repente se abriu e Enrico entrou.

Vendo Enrico diante de si, Chloé ficou um pouco surpresa.

- Ué? Enrico, por que você está aqui?

- Você deu presentes a todos. Cadê o meu? - disse Enrico.

Como poderia não ter o dele!

Ele esperou por tanto tempo em vão.

Chloé olhou para ele com expressão um pouco confusa e disse:

- Mas... O presente era para agradecê-los por me tratarem tão bem.

- Quer dizer então que eu não te trato bem? - Enrico estava se sentindo completamente injustiçado.

Quando se cria uma expectativa, a decepção em seguida será muito mais forte.

Todos da família dele receberam, mas não tem o dele!

Ele não a tratava melhor do que o cunhado que ela só viu duas vezes na vida?

Chloé caminhou para o lado e disse:

- Enrico me trata muito bem, sim! Mas você certamente não falta nada, e eu não sei o que comprar para você. Por que você não me diz o que você quer, e eu vou comprar para você mais tarde?"

Não era apenas um presente?

Não sabia que ele se importaria tanto.

Enrico bufou:

- Se você comprou porque eu te pedi, então não significaria nada, não teria graça nenhuma.

Ter que pedir, e dar de presente de vontade própria, são duas coisas completamente diferentes.

Chloé olhou para ele, um pouco impaciente.

- O que você quer?

- Estou bravo. - disse ele seriamente.

A indireta era bem direta: me mostre logo que se importa comigo.

Chloé tirou o notebook de sua bolsa e disse:

- Então você que continue bravo aí.

Com um tom de quem não liga a mínima para ele.

Enrico olhava incrédulo para Chloé, a qual já havia se sentado e ligado o computador. Ela simplesmente o ignorou!

Enrico se sentiu meio bolado. Ele já estava movendo a sua cadeira de rodas em direção à porta, na intenção de sair quarto, quando Chloé disse:

- Enrico, você pode vir aqui ver uma coisa para mim?

Não lhe deu presente, o ignorou, e ainda quer que ele a ajude?

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