Enrico olhou para ela mas não disse nada.
- Por favor, me diga isso! - agarrando seu braço sólido, Chloé o pediu com um tom de voz muito doce.
Ao ver a cena, Enrico não se conteve de sorrir. - Não estou descontente!
Ao lado dele, quando Chloé viu que estava sorrindo, não ficaria tão nervosa. - Então, já registei aquilo que me disse! A partir de agora não me pode ignorar, nem não me responder quando temos conversas! - exigiu Chloé em um tom não negociável.
Se bem que o tom estivesse negociável, seu olhar estava muito suave, fazendo com que Enrico acenasse a cabeça ligeiramente.
- Ora vamos dormir! Amanhã devemos nos levantar cedo. - Resolvido o problema importante, Chloé deixou de ficar com o coração nas mãos. De facto, ela não gostava da forma de que Enrico estivesse desagrado. Mesmo que o desgosto não fosse muito óbvio, Chloé ia se sentir mal.
No dia seguinte, todos eles foram à Estância Termal.
A Estância se situava nas imediações da Cidade J, era uma das estâncias mais conceituosas do país.
Chloé ouviu dizer aquele lugar, mas nunca esteve lá.
Ao contrário das estâncias urbanas que se concentravam no luxo, aqui se podia desfrutar de montanhas magníficas, conjuntamente com rios e lagos ao longo da estrada, os quais criaram um ambiente único e sossegado.
Na Estância, era indispensável se marcar os quartos com antecedência. Em fins de semana, quase não era possível que se marcasse um quarto com sucesso por falta de vagas.
Sabendo que eles viriam, o gerente da Estância já esteve presente no portão para os atender exclusivamente. - Bom dia, Senhor e Senhora.
Que bem-educado.
Antes que chegassem à Estância, já mandaram o mordomo marcar o quarto e lidar com documentos relevantes. Para eles, a única coisa que necessitaram de fazer foi verificar os cartões de identidade para alojarem no quarto.
Chloé foi à Estância só para desfrutar do ambiente agradável e não precisava de fazer nada. Por isso, depois de buscar o cartão de entrada do quarto, ela foi ao quarto com Enrico.
O quarto não era espaçoso, porém, estava exalando um tipo de aconchego, como se estivessem em casa própria. Ao entrarem no quarto, Gabriel ainda estava falando com Enrico. Daí, Chloé foi à varanda sozinha. As paisagens fora eram lindíssimas, as quais combinavam tão bem com o dia soalheiro. Que ótimo!
Enrico se sentou ao lado e não se conteve de sorrir ao ver que Chloé estava contente.
Gabriel foi embora segundos depois.
Chloé se aproximou dele e disse, - Oi Enrico, aqui é tão bonito!
- Já que gosta deste lugar, podemos vir novamente depois. Se quiser.
Ouvido isso, Chloé sorriu com embaraço. - De facto, é a primeira vez que me hospedo num hotel tão luxuoso como este.
Em toda a sua vida, somente alojou uma vez num hotel, o qual foi um desses hotéis muito baratos.
Que diferentes os dois lugares!
Enrico sorriu ligeiramente.
Chloé se deitou na cama e estendeu seu corpo com relaxação. - A cama é macia também!
- A cama em casa não é?
- Hmmm... Sim, é macia também. Só que estamos fora de casa, e o sentimento não é o mesmo.
Enrico levantou suas sobrancelhas e olhou para Chloé que ainda não se apercebeu de sua sugestão. - Quão macia você é?
Chloé ficou muito chocada no momento em que ouviu isso. Quando ficou a perceber a sugestão, lhe deu uma vista de olhar com força.
Não pensava que ia brincar com ela.
- Você já foi longe demais!
- É isso? - Enrico se fingiu de inocente.
- Estamos falando sobre a cama.
- Não me referi à cama?
- Meu deus...
Chloé ficou a se sentar na cama e olhou para Enrico com força. - Não lhe quero prestar atenção!
Enrico olhou para Chloé que se estava fingindo zangada, e não podia deixar de sorrir.
Chloé não respondeu a ele e abriu a bagagem ao lado, tirando os artigos que trouxeram para cá.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Apaixonada pelo meu senhor
Plágio da segunda noiva ou ao contrário?...