Após a Demissão Presidente faz de tudo por mim by Flora romance Capítulo 478

- Serafim é uma cidade grande afinal, é normal que algumas informações sejam divulgadas através das conexões sociais. - Disse Liliane.

Eduardo ainda sentia que algo não estava certo. Afinal, eles tinham instruído que a informação sobre o centenário não fosse divulgada até que uma decisão fosse tomada.

Carlos realmente soube sobre isso através das enfermeiras?

Eduardo afastou esse pensamento e perguntou:

- E sobre o centenário, você tem alguma ideia?

- Sim, ainda sobre o assunto da Mavis, eu quero resolver isso durante o centenário. - Disse Liliane. - Não conseguimos nas duas vezes anteriores, não acredito que haverá uma terceira chance.

- Tomara. - Suspirou Eduardo. - Tenho que admitir, a sorte da Mavis é boa.

- Por mais sorte que ela tenha, os crimes que cometeu serão revelados um dia! - Liliane soltou um sorriso frio.

No hospital.

Jorge trouxe um documento para William.

Vendo Breno dormindo, ele baixou a voz e entregou o documento:

- Sr. William, aqui estão os registros de chamadas de Enzo e aquele funcionário nos últimos quatro meses. Marquei qualquer ponto suspeito.

William pegou o documento e examinou com cuidado.

Depois de ler os registros de chamadas de Enzo, William mostrou uma expressão fria, perguntando:

- Você investigou os números desconhecidos marcados em vermelho?

- Já investigamos, todos são números inativos. - Respondeu Jorge.

- Esses números desconhecidos fizeram chamadas ativas, mas conseguiram conversar por mais de três minutos. - Disse William.

- É assim, Sr. William. Isso indica que essa pessoa sabia que seríamos investigados, então eles deliberadamente usaram aplicativos de chamada pela internet. Não podemos rastrear números em branco pelo IP, e o mesmo vale para esse funcionário.

William entregou o documento a Jorge.

- A pessoa está na sala agora?

Jorge concordou com a cabeça:

- Sim, está no escritório. Sr. William, você quer ir agora?

William fechou o laptop e se levantou.

- Você fica de olho no Breno.

- Entendido. - Disse Jorge.

- Sr. William, eu juro que não sei. Eu sempre trabalhei diligentemente, nunca fiz nada de errado!

William deu um sorriso irônico.

- Você acha que se resume apenas ao trabalho?

O funcionário pareceu confuso por um momento, com surpresa nos olhoos, perguntando:

- Sr. William, então, qual seria o motivo?

Os olhos de William se estreitaram como os de um falcão.

- Se você quiser testar minha paciência, não me importo de mandar alguém buscar sua mãe. E, é claro, sua filhinha de três anos.

O funcionário começou a suar frio, implorando em pânico:

- Sr. William, por favor, se quer saber de algo, me pergunte diretamente, mas não envolva minha família, eu imploro!

- Eu só quero ouvir você falar, em vez de eu ter que perguntar. - Disse William. - Diferentes naturezas levam a diferentes consequências. Eu te dou um minuto para pensar.

O funcionário balbuciou:

- Sr. William, sou meio lento, realmente não sei por que você me trouxe aqui!