Após a Demissão Presidente faz de tudo por mim by Flora romance Capítulo 52

Capítulo 52 

Quando Nelson abriu a porta, deu uma olhada pelo corredor, se certificando de que 

não havia mais ninguém antes de deixar Liliane entrar 

Liliane se acomodou na cadeira. Nelson a avaliou com um olhar penetrante. 

– 

Você disse que trouxe algo para mim, cadê? Perguntou Nelson. 

– Oh, esqueci no carro. Inventou Liliane rapidamente. 

– 

E o dinheiro? Questionou Nelson, desconfiado. 

O dinheiro eu posso te dar. Disse Liliane, elevando o olhar e encarando Nelson 

com frieza. – Mas há algo que eu espero que você me conte a verdade. 

O semblante de Nelson escureceu. 

– 

– Eu não sei de nada, não venha me interrogar! Respondeu Nelson, com um tom 

hostil. 

Você ousaria jurar pela alma da minha mãe no paraíso que não conspirou contra mim com outras pessoas? Se ousar! Hoje, te darei vinte mil reais. Se não, então você é culpado! – Desafiou Liliane, com raiva nos olhos. 

Os olhos de Nelson se arregalaram ao ouvir isso. 

– Liliane! Você realmente fala assim comigo? Você, que se rebaixa a ser amante, 

ainda ousa acusar os outros? O que dizem por aí é verdade, você é apenas uma 

prostituta! – Xingou Nelson. 

Liliane sentiu um calafrio, não esperava que seu próprio pai falasse palavras tão 

cruéis. 

Ainda mantendo a esperança de que ele não fosse capaz disso. 

– Se trata assim, você ganhou bastante, né? – Disse Liliane, apertando os punhos. 

– É claro! Eu recebi dinheiro! E dai? Você pode fazer o quê? Você não me deu dinheiro! Retrucou Nelson, arrogante. 

-Eu não te dei dinheiro? – Liliane ficou vermelha de raiva. Pode tocar no seu coração ao dizer isso? 

– 

– Coração? Nelson se levantou, pronto para agir. Ótimo, fale de coração, hoje vou te mostrar o que é ter coração! 

Ao perceber que Nelson estava prestes a atacar, Liliane sentiu um aperto no seu coração e deu um passo para trás em direção à porta. 

Você conhece as consequências de usar violência! Advertiu Liliane. 

Ignorando o aviso, Nelson pegou o cinzeiro da mesa e o atirou em direção a Liliane. 

Embora tivesse conseguido se esquivar do cinzeiro, Liliane não conseguiu escapar quando Nelson avançou, agarrando seus cabelos e desferindo golpes. 

No momento em que Liliane foi jogada no chão, por instinto, protegeu a barriga com as mãos. 

Nelson descarregou sobre Liliane toda a frustração que havia acumulado na prisão, usando socos e chutes como forma de desabafo. 

No andar de baixo. 

Marcela, ansiosa, girava no lugar, ocasionalmente olhando para cima na direção do andar. 

Ao perceber que meia hora já havia passado e Liliane ainda não descia, ela pensou 

em subir e levar Jorge com ela. 

Antes que pudesse dizer alguma coisa, um carro esportivo parou abruptamente à beira da rua. 

William saiu do carro com uma expressão gélida, adentrando a humilde 

hospedagem com passos largos.. 

Marcela ficou boquiaberta, era a primeira vez que via o rosto do chefe tão sombrio. 

Aquele olhar sinistro parecia prestes a matar alguém. 

Jorge e Marcela correram para dentro do hotel logo atrás. 

Ao chegarem ao terceiro andar, os gritos angustiados de Liliane ficaram nítidos aos seus ouvidos. 

Jorge rapidamente correu até a porta do quarto e a arrombou. 

Ao ver Liliane machucada e sendo espancada por Nelson, William teve seus olhos tomados por uma sombra intensa. 

Ele se aproximou, chutou Nelson para longe, se abaixando, levantou Liliane em seus braços. 

Ao ver o sangue escorrendo da testa de Liliane, inconsciente e machucada, a intensidade da raiva de William se intensificou. 

Jorge, leve ele de volta para mim! Não deixe ele respirar enquanto eu estiver fora! – Ordenou William. 

Quando Liliane foi levada para o hospital, coincidentemente, encontrou Carlos. 

Sob a orientação de Carlos, Liliane foi encaminhada para a sala de cirurgia. 

Marcela a acompanhou no hospital, enquanto William designou dois seguranças para ficarem de guarda. 

Quando ele voltou para o Jardim Azul, Nelson já estava à beira da inconsciência. 

William se sentou no sofá, fixando um olhar frio e penetrante em Nelson, que estava sendo segurado pelos seguranças. 

– Está doendo? Perguntou William, com uma voz gelada. 

Muita dor. Assentiu Nelson, tonto. 

– 

– Dor é bom. Liliane está sentindo o mesmo agora! Disse William, reprimindo a 

raiva e rindo com desdém. 

Nelson balançou a cabeça, assustado ao ver a expressão dominadora de William. 

Senhor, quem é você afinal? Eu só estava dando uma lição em minha filha. – Disse 

Nelson. 

Você ainda não tem o direito de me perguntar, apenas responda às minhas 

perguntas Respondeu William, cortante