Após a Demissão Presidente faz de tudo por mim by Flora romance Capítulo 545

- Não há de quê. - O policial disse. - Por favor, qual é a sua relação com a vítima?

William ficou em silêncio por um momento antes de dizer:

- Eu sou o pai do filho dela.

Depois de dizer isso, William ironizou consigo mesmo. Além disso, ele não sabia como mais se apresentar.

O policial continuou:

- Tudo bem. Por que a vítima veio para cá?

...

Mansão Baía.

Ian e Alice estavam nervosos enquanto olhavam as notícias no celular.

Alice estava com o nariz vermelho de tanto chorar.

- O que vamos fazer? Como está a mãe agora?

- Eu não sei. - Ian estava pálido. - Vou ligar para o tio e perguntar.

Alice assentiu com força, observando Ian fazer a ligação.

Demorou um pouco para Eduardo atender o telefone. A voz cansada e rouca dele veio do outro lado.

- Ian.

- Tio, onde você está? - Ian perguntou ansiosamente.

Eduardo já esperava que as crianças ligassem para perguntar. Ele respondeu diretamente:

- Estou no hospital do Município de Serenidade.

- Como está minha mãe? Ela se machucou? .

- Ela se machucou um pouco, mas não se preocupe. Fiquem em casa e esperem por ela.

- Tio, eu quero falar com a mamãe, mas o celular dela está fora de área. - Alice pegou o celular.

- Alice, sua mãe precisa descansar agora. - Eduardo tentou acalmar ela com carinho.

- Mamãe está dormindo? - Alice perguntou confusa.

- Sim, quando ela acordar, eu faço ela ligar para vocês imediatamente, tá?

- Tá, tio, você também precisa descansar.

- Eu vou.

Depois de desligar o telefone, as duas crianças ainda estavam tensas.

- Não posso. - Carlos balançou com pesar a cabeça.

- Por quê? - Ian se aproximou, franzindo a testa.

- Eu acredito que sua mãe não gostaria que vocês soubessem que ela está ferida, porque ela tem muito medo de vocês se preocuparem com ela.

- Mas eu quero tanto ir ver como está minha mãe agora. Ela deve estar sentindo muita dor. - Alice abaixou os olhos, desanimada.

- Ela é muito forte. - Carlos disse com suavidade. - Tudo o que precisamos fazer é esperar por ela em casa.

- Papai Carlos, você acha que vai demorar quanto tempo para a mamãe voltar? - Ian perguntou preocupado.

- Isso eu também não posso dizer com certeza, porque não sei o quão grave é o ferimento dela. Se for grave, pode demorar um tempo, afinal, há algo chamado “período crítico”. Se não for grave, ela pode voltar em alguns dias.

Os dois pequenos ficaram ainda mais pálidos ao ouvir isso. Por um momento, só conseguiram pensar nas palavras “período crítico”.

- Vamos, eu vou subir com vocês. - Carlos se levantou e segurou as mãos deles.

Desanimados, Ian e Alice seguiram Carlos até o andar de cima.

Enquanto isso, Dora olhou para as costas de Carlos e começou a falar:

- Sr. Carlos, você poderia ficar um momento?

Os três viraram a cabeça para olhar para Dora.