Após a Demissão Presidente faz de tudo por mim by Flora romance Capítulo 558

Quando viram que a máscara de oxigênio de Liliane tinha sido retirada, os pequenos, João, Rebeca e Eduardo ficaram surpresos.

- A Lili acordou? - Perguntou Eduardo, olhando para William.

- Sim, acordou por menos de dez minutos e voltou a dormir. - William assentiu.

- Mamãe acordou! - Alice olhou animada para Ian. - Ian, você ouviu isso?!

Ian assentiu e olhou para Eduardo.

- Tio, podemos falar com a mamãe?

Antes que Eduardo pudesse responder, Alice já estava ao lado da cama chamando por Liliane:

- Mamãe, mamãe, você está ouvindo? Sou a Alice, estou aqui.

Pouco depois das palavras de Alice, Liliane abriu os olhos lentamente.

Todos ficaram em silêncio, observando ela.

Liliane olhou com carinho para Alice e Ian. Ela abriu os lábios secos, falando com dificuldade:

- Alice, Ian.

Os pequenos acenaram com a cabeça, chamando por Liliane repetidamente.

Liliane respirou fundo.

- Sim, mamãe ouviu.

Depois, ela olhou para João e Rebeca, que estavam atrás das crianças.

Havia dúvida em seus olhos, ela não entendia por que Rebeca estava ali.

Eduardo percebeu a confusão de Liliane e se aproximou para explicar em tom suave:

- Lili, quando você se recuperar um pouco mais, eu vou te apresentar a eles formalmente.

Ao ouvir isso, Liliane não pensou mais no assunto.

Depois de ficar um tempo com Liliane, Eduardo levou João, Rebeca e as crianças embora.

William se levantou e checou a tigela de canja no armário.

- Está fria. Vou pedir para o Jorge buscar outra.

Liliane fechou os olhos e disse com a voz rouca:

- Não precisa, não consigo comer.

William franziu a testa.

- Você não comeu quase nada no almoço, precisa comer um pouco antes de dormir.

- Há quanto tempo você está aqui? - Liliane perguntou baxinho.

- Três dias. - William respondeu com seriedade.

Depois de falar, uma coceira na garganta fez ela tossir com força.

As feridas no ombro e na cabeça doíam, deixando o rosto de Liliane pálido.

O coração de William apertou e seu rosto ficou sombrio. Sem saber como ajudar Liliane, ele falou em tom de repreensão:

- Você não pode falar mais devagar?!

Liliane, suportando a dor, olhou com raiva para William.

- As crianças não são suas! Nossos filhos morreram no parto!

- Calma! - William franziu a testa.

Calma? Como ela podia ficar calma?!

Se William soubesse que Ian e Alice eram seus filhos, ele faria como Breno e os afastaria dela! Nem mesmo uma simples ligação seria possível!

Liliane, com os olhos vermelhos de dor, disse:

- William, se lembre, meus filhos nunca poderiam ser seus!

- Se você e Eduardo não têm nada, quem é o pai das crianças? - William sentiu o coração apertar.

Todas as suas suspeitas foram desfeitas, ele não conseguia ficar indiferente.

- Por que eu deveria te contar? - Liliane olhou para ele, com o rosto pálido. - Você pode se casar com outra pessoa, mas eu não posso ter filhos com outra pessoa?!