Após a Demissão Presidente faz de tudo por mim by Flora romance Capítulo 563

- Ele ameaçou seu pai, dizendo que ele teria que se divorciar de sua mãe e sair da família Lima, ou então seria enviado para a prisão. Seu pai era um homem de princípios e muito responsável. Por você e sua mãe, ele preferia ir para a prisão do que se divorciar. Sua mãe, ao saber disso, rompeu completamente com seu avô e disse que se ele não deixasse seu pai ficar, ela cortaria relações com ele. Por isso, seus pais deixaram a família Lima sem levar um centavo. No começo, ainda tentamos convencer eles a voltar, mas talvez por causa da nossa pressão, eles cortaram completamente o contato conosco. Procuramos por cinco anos sem nenhum sucesso, até que a polícia apareceu na nossa porta e descobrimos que seu pai havia morrido. - Explicou João.

Liliane apertou o cobertor e olhou para João, perguntando:

- Qual foi a causa da morte?

- Afogamento.

- Suicídio? - Os olhos de Liliane se arregalaram.

João suspirou e balançou a cabeça.

- Não acreditamos que ele se suicidou, porque ele amava sua mãe mais do que a si mesmo. Ele nunca abandonaria ela por qualquer dificuldade.

- Se não foi isso, então onde está o assassino?! - Liliane perguntou desesperada.

A dor refletiu nos rostos de João e Rebeca.

- Não há pistas.

- Impossível! - Liliane exclamou. - Se foi homicídio, deve haver alguma pista! A menos que...

Ela parou de falar.

A menos que a pessoa que matou seu pai tivesse poder e dinheiro... Como poderia não haver pistas de outra forma?

- Todos sabemos disso, mas não temos provas. - João deu um sorriso amargo.

Liliane lutou para controlar suas emoções.

- E minha mãe?

João parou e seus olhos começaram a ficar vermelhos. Sua voz estava embargada e cheia de dor.

- Em uma empresa de construção que faliu há mais de vinte anos. - João respondeu.

- Então, vamos começar a investigação por aí!

João e Eduardo trocaram olhares.

- Lili, já investigamos, não há nada. - Eduardo suspirou.

- Encontrar o dono dessa empresa pode nos dar uma pista! - Disse Liliane.

- Ele morreu de câncer de fígado há oito anos. - Eduardo respondeu. - Já pesquisei isso.

Depois de um momento de silêncio, Liliane insistiu:

- Não, deve haver outras pistas além do dono!