Após a Demissão Presidente faz de tudo por mim by Flora romance Capítulo 572

Depois de tomar a sopa de costela, o humor de Liliane melhorou bastante.

Dora estava arrumando a louça e sugeriu:

- Lili, você deveria ir dormir. Com a cabeça machucada, não pode se descuidar.

Liliane assentiu:

- Vou subir e dormir um pouco. Me avise quando for hora de buscar as crianças, iremos juntas.

- Certo, pode deixar.

Liliane subiu as escadas e entrou no banheiro para se lavar um pouco.

Depois de vestir o pijama, se deitou na cama.

Tinha acabado de fechar os olhos quando o celular tocou.

Liliane pegou o celular e viu que era uma ligação de Miguel. Seu olhar mostrou um traço de irritação. Atendeu a ligação e perguntou com um tom desagradável:

- O que você quer?

- Já voltou? - Miguel perguntou com um sorriso. - Parabéns por sair do hospital.

Liliane não entendia como Miguel sabia até mesmo se ela tinha voltado para casa.

- Não precisa ficar vigiando cada movimento meu!

- Não precisa ser tão hostil comigo. - Miguel riu. - Vou lhe pagar o jantar hoje à noite, que tal?

- Não vou! - Liliane recusou veementemente. - Acabei de voltar e não tenho tempo para sair!

- Tudo bem, então nos vemos amanhã à noite. Espero que não recuse de novo. Você sabe...Não quer que eu revele aquela coisa.

Assim que Miguel terminou de falar, Liliane desligou o telefone.

Ela não queria falar mais uma palavra com Miguel!

Tinha medo de que vomitasse a sopa de costela que Dora fez com tanto carinho.

Ele era uma pessoa desprezível e mesquinha, só sabia fazer ameaças!

Às quatro e meia, Dora subiu para chamar Liliane para buscar a criança.

Liliane lavou o rosto com dificuldade, usando a mão esquerda, e depois desceu com Dora.

Quando chegaram ao andar de baixo, viram Carlos do lado de fora da janela panorâmica.

Liliane olhou para Dora:

- Parece que já tenho motorista.

Dora franziu a testa:

- Dora, você tem uma boa relação com ele?

Liliane ficou confusa:

- Por quê?

- Se ele gosta de você e do seu filho, por que ainda...

Antes que terminasse, Carlos entrou pela porta.

Depois, ele colocou uma roupa para apoiar o braço de Liliane e ligou o aquecedor.

Vendo esses gestos atenciosos de Carlos, Liliane sentiu um nó na garganta.

- Carlos. - Liliane olhou para o perfil elegante dele. - Posso te fazer uma pergunta?

- Claro, pode perguntar.

- Se eu não puder namorar você, o que você faria? - Liliane perguntou seriamente.

Carlos pensou por um momento:

- Posso considerar isso como uma forma de me rejeitar novamente?

Liliane desviou o olhar para a janela.

Alice já demonstrava uma necessidade intensa de ter a presença de um pai.

Vendo Liliane em silêncio, Carlos disse calmamente:

- Eu não vou te forçar a ficar comigo. Também apoiarei qualquer decisão que você tomar.

Liliane perguntou:

- E se eu decidir me apaixonar novamente por William?