Após a Demissão Presidente faz de tudo por mim by Flora romance Capítulo 596

Vinte minutos depois.

Gabinete de Orientação da Escola Nobre de Souza.

William estava chegando à porta do escritório quando ouviu os soluços de Alice.

- Por que estão me culpando? Claramente foi ele quem primeiro me chamou de bastarda! Eu tenho um pai, eu não sou uma criança sem pai!

- Tão nova já aprendeu a brigar, realmente é uma criança má criada sem pai! Você até se atreve a bater no meu filho. Vou ter que exigir que você seja retirada da escola hoje!

Ouvindo a conversa, William franziu as sobrancelhas, seu rosto bonito se escureceu.

Ele levantou a perna, deu grandes passos até a porta do escritório e disse friamente:

- Eu gostaria de ver quem vai fazer minha filha sair da escola!

A voz de William fez todos no gabinete de orientação virar a cabeça.

Ao ver William, todos tinham expressões de choque em seus rostos.

Alice encolheu os olhos, depois correu para William.

- Pai! Eu não sou uma bastarda sem pai, eu não sou!

- Você ainda está mentindo! - O garoto gordinho com um pedaço de papel no nariz avançou e disse. - Não pense que você pode arrumar alguém aleatório para ser seu pai!

A aura fria de William era opressora, a mãe do garoto gordinho rapidamente cobriu a boca do filho.

Ela se levantou, trêmula, e disse a William:

- Sr. William, eu... Eu não sabia que ela era sua filha.

William riu friamente:

- Com esse tipo de educação vulgar, seu filho não merece estudar na Escola Nobre de Souza.

A mulher parecia aterrorizada.

- Sr. William, fomos cegos! Por favor, perdoe-nos!

William a ignorou e abaixou a cabeça para olhar para Alice, cujos olhos estavam vermelhos de tanto chorar.

Ele se agachou com um sentimento de pena, pegou Alice no colo e disse:

- Não tenha medo, papai está aqui.

Alice abraçou o pescoço de William com força.

- Eu tenho um pai, não sou uma criança indesejada.

William passou a mão pelas costas de Alice.

- Sim, papai sabe.

Talvez só nesses momentos, Alice admitiria que ele era seu pai.

William sentiu um amargor surgir em seu coração.

Quem sabia que aquela garotinha bastarda era filha de William!

Se soubesse disso, ela nunca teria falado assim com aquela menininha!

A mulher olhou para William.

- Sr. William, eu já repreendi meu filho. Por favor, não nos faça sair da escola!

- O que você acha que deveria ser feito? - Perguntou William friamente.

O diretor de orientação estava envergonhado.

- Deve-se, deve-se dar uma advertência, não é necessário chegar ao ponto de expulsar...

- Isso seria uma punição leve? - Perguntou William lentamente. - E se fosse severo?

O vice-diretor cutucou o braço do diretor de orientação.

Em seguida, ele olhou para William e disse:

- Ele deve ser expulso. Nossa escola não aceita crianças sem boa conduta.