Após Minha Morte, Aprendendo a Viver Bem romance Capítulo 1

Após a graduação na universidade, eu deixei meu namorado pobre para trás e segui um herdeiro rico para o exterior.

Dois anos depois, fui rejeitada e mandada de volta ao Brasil, enquanto meu ex-namorado já havia alcançado grande sucesso.

Ele fez de tudo para se casar comigo, e todos diziam que ele estava profundamente apaixonado por mim, sem guardar ressentimentos do passado.

No entanto, após o casamento, ele continuou a trocar de amantes, me punindo de maneira implacável.

Ele me perguntou por que eu não me importava, por que não tinha ciúmes.

Olhei para ele com um sorriso, porque eu ia morrer, o que me importava?

Em nosso terceiro aniversário de casamento, Tomás Moreira estava com Teresa Alves na praia, soltando fogos de artifício.

Eu me enrosquei no sofá e liguei para ele.

"Desculpe, o número discado está indisponível no momento..."

A voz mecânica soava novamente, e eu finalmente desmaiei.

Quando acordei, estava numa cama de hospital, com o médico me olhando, hesitante.

Eu perguntei calmamente: "Quanto tempo ainda tenho?"

O médico disse a besteira certa em um tom calmo e entorpecido.

"Ainda há esperança se você fizer a cirurgia agora e a quimioterapia regularmente, ainda há esperança."

Eu olhei para o teto, sem expressão. "Esta é a segunda vez que isso recorre."

Uma dor aguda se espalhou pelo meu peito, e meu rosto estava coberto de suor frio.

"Srta. Barroso, existe um novo medicamento que pode suprimir as células cancerígenas, cada dose custa cinquenta mil reais."

"Se você conseguir seguir o tratamento por seis meses depois da cirurgia..."

Ele parou de falar, e ele sabia que eu não tinha dinheiro.

Eu era a esposa do presidente do Grupo Moreira, mas não tinha um centavo sequer; caso contrário, não teria deixado minha condição se deteriorar tanto.

Levantei-me da cama, arrumando minha roupa. "Vamos marcar a cirurgia então."

Com algumas dezenas de milhares de dólares para a cirurgia, eu ainda posso me virar bem.

Tocando o pingente do meu colar, senti uma mistura de emoções.

Ao voltar para casa, agradeci à vizinha primeiro.

Ela me olhou com um olhar de pena. "Por que me agradecer? Você deve agradecer ao Dudo, se não fosse pelos latidos dele, eu não saberia que você tinha desmaiado".

"Felizmente, a ambulância chegou a tempo. Você, precisa cuidar mais da saúde."

Dudo era o Labrador que eu havia adotado.

Naquele dia, Tomás e eu tínhamos acabado de nos casar há um mês depois, ele trouxe outra mulher para casa.

Vendo-me voltar, eles continuaram sem se importar, os sons altos como se temessem que eu não os ouvisse.

Depois disso, ele me disse, O mal que você faz, você colhe. Se você é infiel no amor, também terá que suportar a dor de ser traído.'

"Naquela época, eu implorei por você, e você não quis voltar. Agora, tudo isso é o que você merece."

Depois de uma grande discussão com ele, saí de casa em desespero e encontrei Dudo.

Abandonado com cinomose na porta de uma clínica veterinária, o médico, reclamando, o levou para dentro.

Ele me olhou desesperadamente, e naquele momento, senti meu coração se apertar.

Ele estava tão doente quanto eu, dividido entre a vida e a morte, passando por momentos difíceis em ambos os lados.

Ambos fomos abandonados.

Depois, dei meu colar de ouro para a clínica veterinária para salvar Dudo.