Após Minha Morte, Aprendendo a Viver Bem romance Capítulo 1059

Desliguei o telefone e só então olhei para Luisa, fazendo-lhe um gesto para que ficasse em silêncio.

Parecia que eu não deveria mais usar meu celular, mas também não poderia simplesmente abandoná-lo.

Pensando bem, coloquei o celular sobre a mesa na frente da sala de reunião, cobrindo-o com alguns almofadas para garantir que ninguém pudesse ouvir nossa conversa.

Ao ver o que eu fazia, Luisa me olhou confusa. "Estamos sendo espionados?"

"Aquele policial não disse que já tinha te ajudado a remover tudo?"

"Melhor prevenir do que remediar." Eu a conduzi ao canto mais afastado da sala.

"E as coisas que eu pedi?"

Só então Luisa tirou um celular e um notebook que parecia um tijolo.

Ela disse um pouco envergonhada: "Esse notebook eu comprei há cinco ou seis anos atrás. Agora só serve para digitar, navegar na internet já é complicado, e o Wi-Fi parece que quebrou, não conecta mais."

"E esse celular foi o Benito que te deu, ele conseguiu com um amigo de um departamento especial, não sei como ele fez, mas ele disse para você ficar tranquilo em usá-lo, que não teria problema."

Olhando para o celular e o notebook, assenti satisfeito, esses dois itens eram perfeitos para mim.

Teodoro me olhou preocupado. "Sr. Barroso, você falou daquela maneira com o policial, não acha que pode ter sido impróprio?"

"Se eles decidirem agir, nossa empresa vai acabar nas notícias de novo."

Mas eu não estava nem um pouco preocupado. Se Camila tiver coragem de vir me prender, isso sim seria uma grande notícia.

"Não se preocupe, eu não cometi nenhum crime, e não estou evitando ir à delegacia para colaborar com a investigação, só não vou agora, vou quando estiver menos ocupado."

"E eu não sou um suspeito de crime, não há motivo para me prenderem. No máximo, eles podem vir fazer uma investigação. Eu sou apenas uma testemunha, eles não podem me convocar à força."

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