Após Minha Morte, Aprendendo a Viver Bem romance Capítulo 163

Voltando ao hotel, quanto mais eu pensava sobre os acontecimentos do dia, mais algo parecia errado.

Será que Renata, mesmo procurando por pacientes terminais, precisava saber quem eu sou?

Ou foi ela quem planejou isso em primeiro lugar, o acidente do meu pai a inspirou depois disso, se foi o primeiro? Então ela sempre escolhe pacientes terminais em hospitais para trabalhar para ela?

E o senhor da limpeza de hoje estava muito estranho, parecia estar me evitando o tempo todo.

No entanto, ele cuidadosamente removeu um pedaço de plástico que estava preso na minha roupa e deu um tapinha nela.

Esse tipo de gesto, aparentemente casual, quem faria se não fosse alguém familiar?

Pensei novamente em suas mãos queimadas e em seu sobrenome, Amorim?

De repente, entendi que o sobrenome da esposa de Gustavo é de Amorim.

Será que aquele homem poderia ser Gustavo?

Ao pensar que eu poderia ter encontrado Gustavo, fiquei ansioso para ir ao hospital confrontá-lo.

Ele nunca saiu do país, por que não veio me procurar? Por que ele está sempre na Província M? O que ele está realmente fazendo?

Uma pergunta após a outra girava em minha cabeça, e eu sentia que ia enlouquecer se não descobrisse a verdade.

Eu tinha acabado de abrir a porta do meu quarto quando Tomás entrou, um pouco cansado.

"Onde você foi? Você não tinha ido ao hospital hoje?"

Eu rapidamente compartilhei a possibilidade de ter visto Gustavo.

Ele me olhou hesitante, "Você tem certeza? Os hospitais são muito cuidadosos com quem contratam, com certeza verificariam as informações."

"Mas as pessoas vendem informações de identidade, não vendem? E um zelador, provavelmente, não passaria por uma verificação tão rigorosa quanto a equipe médica, certo?"

Eu já tinha pensado que, se Gustavo não foi encontrado, talvez fosse porque estava bem debaixo de nossos narizes.

Se ele estivesse no país, escondido à vista de todos, seria como esconder-se na luz.