Após Minha Morte, Aprendendo a Viver Bem romance Capítulo 234

Eu não queria ser internada, mas ainda assim queria continuar com a medicação. No fim, Rafael, sem outra opção, permitiu que eu fosse internada por três dias para observar minha reação.

Na verdade, ele disse que os efeitos colaterais não eram graves, talvez para um paciente que passou por uma cirurgia pela primeira vez.

No segundo dia de medicação, comecei a vomitar incessantemente.

Mesmo sem ter comido nada, continuei a vomitar ácido.

"Que tal pararmos com a medicação por enquanto?"

Ao ver os registros do meu estado, Rafael também hesitou.

"Seu corpo está muito fraco, ainda parecendo humano."

"Então, quando eu me recuperar, talvez tenha uma terceira recaída, melhor continuarmos."

Na última vez, ele disse que era muito provável que eu tivesse uma terceira recaída após a radiação, e eu estava determinada a continuar com a medicação.

Originalmente, esse medicamento era para ser um teste clínico, e acho que é normal ter efeitos colaterais.

Poder viver é mais importante do que qualquer outra coisa, ainda mais agora que Tomás ainda está assim.

No entanto, ao me afastar por três dias para a internação, problemas surgiram na empresa.

O projeto do viaduto enfrentou diversas dificuldades, pois minha ausência causou atrasos em vários planos de design.

Quando Carla Freitas me ligou, ela estava claramente frustrada.

"Era seu design, e Beatriz quis assumir o comando, mesmo sem as qualificações nacionais necessárias."

"Ela está louca? Ela não sabe que trocar de pessoa assim de última hora é um grande erro?"

Percebi que, embora Beatriz tivesse estudado no exterior, as várias qualificações que ela havia obtido não eram aplicáveis globalmente ou, pelo menos, não eram reconhecidas no país.

Isso definitivamente levantava dúvidas sobre sua viagem ao exterior.

No entanto, agora não era hora de pensar nisso, pois o projeto tinha um prazo a cumprir.

Mesmo me sentindo mal, fui até a empresa e encontrei Beatriz discutindo com Elsa no departamento de design.

"Beatriz, você é do departamento de secretariado, que direito tem de interferir no nosso trabalho?"