Após Minha Morte, Aprendendo a Viver Bem romance Capítulo 295

Vendo que eu não falava, Vicente também não insistiu em perguntar, simplesmente ficou sentado ao lado da cama em silêncio.

Após um tempo indefinido, ele finalmente disse, “Noémia, se este bebê não sobreviver, vocês ainda vão se divorciar?”

Eu olhei para ele, um tanto surpresa. Não havia emoção aparente em seus olhos, como se fosse uma pergunta extremamente simples.

Talvez todo mundo pense que eu quero me divorciar de Tomás porque Beatriz tem um filho.

Se essa criança tivesse desaparecido, é claro que eu não precisaria me divorciar.

Mas eles estavam errados. O divórcio tinha a ver com o bebê, mas também não tinha.

“Vicente, volta e conversa com ele por mim, pede para o advogado dele acelerar com o acordo de divórcio.”

“A probabilidade do bebê de Beatriz sobreviver é alta, é melhor nos divorciarmos logo para o bem de todos.”

Eu estava falando a verdade.

A atitude de Tomás em relação a Beatriz não era completamente isenta de sentimentos.

Ele não podia estar completamente desesperado com Teresa Alves, muito menos com Beatriz?

“Noémia, o tio-avô não vai concordar, com o projeto tão crítico como está, ele não vai permitir o divórcio.”

Vicente via as coisas mais claramente do que eu.

Na verdade, eu também sabia que, no momento, o projeto era mais importante; o resto era secundário para o Velho Sr. Moreira.

Mesmo se o bebê de Beatriz não sobrevivesse, ele consideraria deixar Júlio herdar a empresa, o que, para ele, não faria muita diferença.

Mas se eu me divorciasse de Tomás e isso afetasse a imagem da empresa, ele certamente não concordaria.

“Então vamos preparar o acordo de divórcio agora e assinar depois.”

“Impossível.” Vicente rejeitou diretamente minha ideia.

“Noémia, as patentes que você tem não estão no nome da empresa, o Grupo Moreira não vai te deixar ir.”

Dessa vez, sua atitude foi firme, e seu rosto ficou até um pouco solene.

“Além disso, você estaria em desvantagem agora, o tio-avô pegou suas ações, mas o que ele deu para Beatriz não é pouca coisa.”