Após Minha Morte, Aprendendo a Viver Bem romance Capítulo 392

Fábio deixou-me com seguranças que me vigiavam 24 horas por dia, em turnos de dois, quase dormindo no hospital.

Ele também contratou um cuidador masculino, que basicamente vinha me ver sempre que possível.

Tio Antônio parecia ter mais de cinquenta anos, mas era um ex-militar.

Ele dizia que estava aqui para cuidar de mim, mas na verdade, era para me proteger.

Mas, mesmo assim, acabei me metendo em encrenca.

Hoje, Tio Antônio me levava para fazer um exame, quando vimos uma jovem de vinte e poucos anos se aproximando, na porta do elevador.

"Senhor, por acaso o setor de internação de clínica médica fica por aqui?"

tio Antônio se virou e apontou para a esquerda: "Vocês descem daqui e ......".

Antes que ele pudesse terminar suas palavras, viu a menina tirar uma garrafinha da bolsa e jogá-la diretamente em mim.

Tio Antônio, rápido como um relâmpago, puxou minha cadeira de rodas para trás rapidamente, evitando o ataque.

Não sabíamos o que era o líquido no chão; todos deram um passo para trás.

A garota me olhava com raiva, "Uma mulher como você deveria morrer! Por que você não morre?"

"Você veio ao hospital só para causar problemas, quer matar o filho de alguém?"

"Estou fazendo justiça, matando um demônio como você!"

Ela tentou avançar novamente, mas meu segurança a impediu.

Alguns seguranças de hospital se aproximaram também.

De fato, eu nunca tinha visto ela antes, e não sabia por que ela me odiava tanto.

Mas, entre a multidão, vi Beatriz, com uma expressão de rancor.

Ela tinha cortado o cabelo bem curto e me olhava fixamente com um olhar sombrio.

"Tio Antônio, vamos embora, deixa o hospital chamar a polícia."

Eu não queria ficar muito mais tempo, apenas senti minhas pálpebras saltarem.

Uma premonição ruim surgiu em meu coração.

"Vamos voltar, não precisa ter medo."

Tio Antônio disse algo aos seguranças e começou a me levar embora.

Mas, quando chegamos perto da escada, Beatriz bloqueou nosso caminho.