Após Minha Morte, Aprendendo a Viver Bem romance Capítulo 549

Ele arregalou os olhos para mim, parecendo genuinamente curioso sobre o assunto.

Eu, sem saída, dei de ombros. "Segredo."

Essa gente é demasiado astuta, quanto mais se fala, mais se erra.

Só que eu simplesmente não digo nada, é melhor para ele pensar que sou o homem do Fábio.

Na verdade, eu até poderia ser considerado um dos seus confidentes.

Só que o Diogo é muito esperto, ele se recostou preguiçosamente na cadeira e me olhou de lado.

"Você e a Débora também são próximos, claramente se conheciam de antes."

"Ela até disse que vocês estudaram na mesma escola, o que prova que você estudou no País M."

"Mas eu me lembro que você é a brasileiro com nacionalidade do país E..."

"Mas não se preocupe, segredo, eu entendo.”

Depois de dizer isso, ele simplesmente fechou os olhos, como se não pretendesse continuar pensando muito no assunto.

Eu apenas continuei olhando para o rosto dele, levemente sorridente.

Ele é realmente muito inteligente, seria ótimo se fosse um amigo.

Mas ainda me lembro do que o Fábio disse, ele é um amigo, por agora, nada mais.

Mas o bom é que eu não falei muito e ele não foi atrás do assunto, parecia não querer saber que era diferente.

Chegando no País M, o Yago veio diretamente nos buscar.

"Renata, você vai primeiro para o café perto da empresa esperar um pouco."

"O Sr. Diogo e eu vamos para a empresa, o Sr. Malinho está te esperando."

Diogo me olhou, suspeito.

"Por que você vai para o café?"

"Talvez vocês tenham algum segredo obscuro que não podem me deixar saber?"

Eu pisquei para ele inocentemente.

Ele simplesmente torceu a boca, "Outro segredo."

Eu entendi a intenção do Fábio, minha presença na empresa certamente seria notada.

Eu participei do projeto no País M desde o início.

E com o Grupo Moreira na cidade e, presumivelmente, os departamentos de design e marketing, era inevitável que eu encontrasse alguém conhecido.

No café, sentei-me num canto, esperando por meia hora até ver o Fábio chegar às pressas.

Ele nem olhou em volta, veio direto até mim.

Eu olhei para ele, curiosa. "Como você sabia que eu estava aqui?"

Ele sorriu, mas não respondeu.

"O César também está no País M, ele pode te cobrir, mas ele disse que muitas pessoas da empresa dele te conhecem."

Assenti, "Tivemos colaborações antes."

Fábio ponderou por um momento. "Vamos jantar primeiro."

“Voltaremos ao escritório amanhã.”

Seguindo-o até o restaurante, percebi que todos estavam fazendo hora extra agora.

E os materiais confidenciais do projeto não podiam sair da empresa, ele também não poderia trazê-los.

"Para prevenir vazamento de informações, estamos usando o sistema mais recente, você deve ir à empresa para ver."

"Desculpe, sei que você não está bem, mas ainda assim te incomodo."

Olhando para ele, cheio de desculpas, eu acabei sorrindo.

"Fábio, dizer isso é como se fôssemos estranhos."

Ele me ajudou muito, assim como a Débora.

Deixando de lado outros sentimentos, eu já os considerava como família.

Ele me olhou em silêncio, depois esboçou um sorriso.

"Sim, eu fui muito formal."

"Então coma mais, nos próximos dias, talvez tenhamos que fazer horas extras."

O restaurante que o Fábio escolheu era muito bom, só que eu tinha acabado de sair do avião e não estava com muito apetite.

E ele foi chamado para sair no meio do jantar.

Ouvi uma mulher falando com ele em português ao telefone.

Chamando-o de "Fábio".

Fábio me olhou, um pouco embaraçado, e eu fingi não ter ouvido.

"Se você tem coisas para fazer, pode ir primeiro, vou descansar um dia e amanhã irei para a empresa."

"Ok, venha depois do trabalho amanhã, eu vou providenciar tudo."

Ele parecia estar com muita pressa, fez o check-out e saiu apressadamente.

E eu, olhando para o bife intocado dele, suspirei levemente.